"Foram debatidos vários temas e definida uma agenda que, para nós, é absolutamente prioritária. (Abordámos) temas como o calendário internacional, uma questão que se coloca a partir de 2024, a grande dificuldade que quer as ligas quer os próprios jogadores têm na forma como vamos gerir os futuros calendários. Obviamente, o tema da Superliga é algo que nos preocupa a todos e, portanto, foi uma reunião extremamente produtiva", afirmou Pedro Proença.
"Demos o pontapé de saída, definimos uma agenda que nos parece absolutamente oportuna, num momento em que vamos ter grandes tópicos que vão diferenciar aquilo que vai ser o futuro do futebol na Europa e no mundo", sustentou.
David Terrier, presidente da FIFPro Europa, abordou esse “terreno comum” que as entidades estão dispostas a cultivar.
"É muito importante proteger as ligas domésticas. Os nossos jogadores têm uma ligação muito forte às ligas nacionais e elas estão em dificuldade, neste momento, com o aumento do número de competições. Devemos encontrar soluções, juntos, porque os nossos jogadores atuam nas ligas domésticas", considerou.
"É lá que obtêm o seu recurso principal, que é o salário. Depois, vão captar valores nas competições internacionais. Devemos encontrar um equilíbrio que já não existe, atualmente. Então, evidentemente, vamos colaborar com a European Leagues, vamos trabalhar juntos”, disse", rematou.