Sérgio Conceição: "Não dependemos de nós, não adianta fazer futurologia"

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Sérgio Conceição: "Não dependemos de nós, não adianta fazer futurologia"
Sérgio Conceição falou aos jornalistas
Sérgio Conceição falou aos jornalistasFC Porto
O treinador do FC Porto fez a antevisão da partida com o Estoril, na 27.ª jornada da Liga. Espera dificuldades diante do conjunto canarinho, falou da situação em Espanha e da exigência que teve com Evanilson.

Estoril: “Os jogos são todos diferentes e a prova disso são os três que fizemos e tiveram sempre ingredientes diferentes. Este vai ser depois de uma pausa para as seleções, em que as duas equipas vão lutar por três pontos importantes”.

Confusão em Espanha: “Eu já tive a oportunidade de falar sobre isso. Está falado e não há mais comentários. Sendo o futebol o momento, este não o indicado para falar sobre isso”.

Preparação do jogo: “É sempre complicado dentro de um clube que liberta 12 jogadores para as seleções, mas há outros pormenores e aspetos a trabalhar com quem fica cá. As estreias na seleção são importantes porque tem que ver com o trabalho realizado por eles e pelos companheiros e por todos os departamentos aqui do FC Porto. Nós como clube na preparação destes jogos temos de estar preparados para estas ausência. Não estamos a pensar no pouco tempo ou nas ausências e não vai ser por isso que vamos arranjar desculpas para ter um bom resultado”.

Nico González e internacionais: “Teve oportunidade de recuperar e há dois trabalhou de forma condicionada, ontem já treinou praticamente sem queixas, por isso está apto para ir a jogo. Os outros com a fadiga normal de viagem e competição, estão bem. Nunca é o ideal, mas faz parte daquilo que é o nosso trabalho e da qualidade que existe para eles poderem representar as seleções.”

Diogo Costa: “Fico feliz, obviamente. Mas mesmo se não saísse esse dado (é o guarda-redes mais valioso do mundo para o Transfermarkt) ele será sempre o nosso guarda-redes que é valioso a jogar no Dragão, na Amoreira. É o reflexo do trabalho dele, mérito e talento. Mas só isso não chega. A forma como eles trabalham é fantástica e um pormenor que se destaca é a capacidade que tem de estar sempre disponível para aprender. Essa humildade faz dele mais forte. Mesmo o Pepe com 41 anos tem vontade de aprender e faz com que seja mais forte ainda.”

Clique frente ao Estoril: “Não dependemos de nós. Temos de fazer o nosso trabalho e ganhar os nossos jogos. Não adianta fazer qualquer tipo de futurologia, isso só prejudica. Temos de olhar para o jogo amanhã, uma equipa difícil, que depois do quatro da frente é a que tem mais golos. Não teve resultados positivos em alguns, mas fez sempre golos, temos de estar atentos a tudo isso e focar e concentrar para não ter um dissabor”.

Eleições: “Eu como sócio estou atento a tudo aquilo que se diz dos diferentes candidatos ou das diferentes ideias. Mas estou aqui como treinador do FC Porto e só a pensar no jogo de amanhã (sábado)”.

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Academia na Maia: “Agradeço a questão, mas não tenho nada a acrescentar”.

Evanilson: “Naturalmente que evoluiu, como todos os jogadores que estão dentro do que foi o percurso e o trajeto dele, vindo de realidades completamente distintas que é representar um clube como o FC Porto. Não é fácil, por tudo o que somos nós a equipa técnica. Somos muito exigentes no trabalho diário, há desafios que no início não seja nada fácil, que faz com que eles saiam da zona de conforto e em qualquer profissão quando tiramos as pessoas das rotinas e do seu hábito mexemos com alguma coisa lá dentro. Depois torna-se um hábito. O Evanilson acho era preciso ter outro tipo de movimentos e ações no ataque para ser um jogador mais completo. E depois perceber se jogamos com um colega ao lado ou com dois alas, que espaço tem que pisar, quando jogamos no mesmo sistema e que eu peço aos avançados para terem movimentos diferentes e isso leva o seu tempo. Eles iniciam o futebol de formação com alguma liberdade e depois quando se pede algo diferente acredito que alguns consiga, outros nem tanto". 

Método de treino: “Já de caracter não sou uma pessoa que ande aqui às gargalhadas, e quando se fala de trabalho ainda mais. Eles que contem as dificuldades que têm. Estou muito atento aos pormenores e as pessoas que nos acompanham e na vida fora, o trabalho que fazem antes e pós-treino. Tudo isso é importante. Nós somos muito rigorosos. De vez em quando sai uma outra dura no treino que uns aceitam melhor e outros menos bem. Dentro dessa relação é capaz de ser chato. Quando era jogador eu não gostava de ter um treinador como eu”.

Processo eleitoral em plena época: “Não hã preferência, as datas são os que são. Não podemos estar a olhar para situações que podem distrair a equipa e o nosso trabalho. Obviamente que tenho que afirmar que sendo um ano de eleições, principalmente fora mexe sempre. O meu papel é bloquear ao máximo e concentrar a equipa no trabalho”.

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