O internacional francês de 25 anos chegou ao Chelsea em junho, proveniente do RB Leipzig, por 63 milhões de euros. No entanto, no início desta semana, o clube informou que o jogador estaria fora de ação por "período prolongado".
Nkunku, que falhou a fase final do Campeonato do Mundo do ano passado devido a um problema no joelho esquerdo, sofreu a lesão durante um amigável de pré-época contra o Borussia Dortmund, em Chicago, na semana passada.
O Chelsea marcou apenas 38 golos na época passada. Nkunku e Nicolas Jackson chegaram esta época Stamford Bridge numa tentativa de relançar a sorte do Chelsea na frente de ataque sob a liderança do antigo treinador do Tottenham, Mauricio Pochettino.
Com Romelu Lukaku a querer regressar a Itália, onde esteve emprestado ao Inter de Milão na época passada, Armando Broja a recuperar de uma lesão de longa duração e Pierre-Emerick Aubameyang na porta de saída, Jackson é o único ponta de lança de raiz disponível para a estreia na Premier League contra o Liverpool, no domingo.
"Sentimos muito por (Nkunku) porque ele estava bem", disse Pochettino numa conferência de imprensa na sexta-feira.
"Era um jogador importante para nós, a sua qualidade está lá, é um dos melhores jogadores ofensivos, pode jogar em diferentes posições. É um grande problema para nós. Mas agora é preciso não pensar demasiado nas lesões e ser positivo".
"Estamos a trabalhar no mercado também porque vamos sentir a falta de um jogador assim, ofensivo. O clube está a trabalhar para tentar encontrar uma solução, talvez a curto prazo, talvez a longo prazo, para acrescentar o perfil certo", admitiu.
Por outro lado, Pochettino recusou-se a comentar o interesse em Moises Cacedo. O treinador do Liverpool, Jurgen Klopp, confirmou esta sexta-feira que os Reds chegaram a um acordo com o Brighton para a transferência de Caicedo, por um valor recorde entre clubes ingleses, de cerca de 130 milhões de euros.
No entanto, segundo a Sky Sports, o médio equatoriano de 21 anos ainda não decidiu o seu futuro e o Chelsea também está interessado. Tanto o Chelsea como o Liverpool estão a tentar reconstruir plantéis depois de campanhas dececionantes na época passada, mas Pochettino disse ter uma tarefa mais difícil do que Klopp.
"Penso que estamos mais em transição do que o Liverpool. Porque sou novo aqui, e Klopp está há sete anos no Liverpool. Em sete anos é possível antecipar a transição, ver o que vai acontecer, estar à frente dos problemas", disse.
No entanto, acrescentou: "Claro que somos o Chelsea, a história do clube é ganhar, mesmo que estejamos em transição, as pessoas sabem que não podemos dar a mensagem de que estamos em transição. Precisamos de ganhar e precisamos de estar prontos para ganhar. E vamos estar prontos a ganhar contra o Liverpool. A mentalidade dos jogadores e de todo o clube é a de competir da melhor forma para sermos fortes e acreditarmos verdadeiramente em nós. Não vou aceitar uma forma diferente de pensar. Se é desculpa? Ok, mas para as outras pessoas. Não é desculpa para nós, porque temos de ser fortes", vincou.