Recorde as principais incidências da partida
O Everton estava empatado a 1-1 com os campeões, pouco depois da marca da hora, quando Amadou Onana se atirou para tentar bloquear um remate de Nathan Aké, do City. A bola bateu no braço de Onana à queima-roupa e o árbitro John Brooks apontou para a marca dos 11 metros depois de ter recebido instruções do seu assistente na linha lateral.
O VAR optou por não anular a decisão e Julian Álvarez cobrou o penálti para fazer o 2-1, antes de Bernardo Silva fechar o jogo para o City no final.
As decisões sobre a mão na bola tornaram-se mais importantes desde a introdução do VAR, com a interpretação de que o braço está ou não numa posição "natural" a ser frequentemente muito subjetiva.
"Podemos debater o penálti o dia todo. Os treinadores têm dito nas chamadas do Zoom que é uma farsa, mas é assim que funciona. Isso é completamente natural. Ele não está a levantar o braço para a defender, está literalmente a saltar para tentar bloquear a bola. A forma como isso é assinalado como penálti é bizarra no meu mundo, mas devo ser de um planeta diferente", disse Dyche à Amazon Prime.
"Esta noite o árbitro dá o penálti e ele está a 18 metros de distância, por isso já não sei quem está a dar o quê. Quem é que sabe? Todos os treinadores estão a discutir o assunto. Alguém tem de se levantar e perceber que não pode ser penálti, porque ele está apenas a atirar-se para a frente para tentar bloquear a bola", sustentou.
O antigo árbitro da Premier League Mark Clattenburg, em declarações ao Amazon Prime, disse que Brooks tomou a decisão correcta.
"Ninguém está a dizer que a decisão está errada, mas estamos a dizer que, pela forma como a lei está escrita, está errada e, portanto, é algo que precisa de ser mudado", afirmou.