O Manchester City garantiu o terceiro título consecutivo da Premier League na semana passada, mas tem ainda mais dois troféus pela frente: a final da Taça de Inglaterra a 3 de junho e a final da Liga dos Campeões a 10 de junho.
Sem nada em jogo, Guardiola fez nove alterações na vitória de domingo passado sobre o Chelsea e outras seis contra o Brighton na quarta-feira. A tendência é que o mesmo aconteça no domingo contra o Brentford.
Quando questionado se sabe quem poderá ter à disposição, o treinador disse: "Hoje não, mas alguns (jogadores são) meio a meio. Está a melhorar. Alguns deles. Vamos ver (sábado), vamos treinar (sábado) à tarde e decidir como se sentem. Precisamos de manter o nosso ritmo antes da longa semana".
No entanto, Guardiola dissipou qualquer noção de que o City estaria a poupar quando viajasse para Londres.
"Vamos encarar o jogo com a maior seriedade possível. Depende de como os jogadores se sentem. Não queremos correr riscos. Se os jogadores estiverem disponíveis, levamos a equipa para ganhar o jogo", atirou.
Guardiola, ex-treinador do Barcelona, também falou sobre o racismo sofrido recentemente pelo Real Madrid e pelo internacional brasileiro Vinicius Jr., dizendo que não está optimista quanto à mudança da La Liga, e que poderiam aprender com a Premier League.
"Eles deveriam (aprender)", disse o treinador espanhol. "Aqui eles são tão rigorosos, sabem o que têm de fazer. Este é um problema que existe em todo o lado, pensar que somos melhores do que os nossos vizinhos, que somos melhores do que o outro. Temos de aceitar a diversidade como um ser humano, mas, neste momento, estamos longe disso. Esperemos que possamos melhorar em Espanha, mas não estou optimista."
Após a vitória sobre o Chelsea e a emocionante entrega do troféu no Etihad, Guardiola deu dois dias de folga aos seus jogadores para que eles pudessem ter tempo de descansar fisicamente e se desconectar mentalmente, especialmente com jogos tão importantes se aproximando.
"Nesse momento, precisamos de nos desligar, até para os nossos fisioterapeutas, médicos e cozinheiros", disse. "Eles trabalham incrivelmente duro durante esse período. Estão aqui 10 horas a trabalhar com os jogadores e, quando se ganham todos os títulos, é-se muito exigente. É por isso que vão com as vossas famílias, se o tempo estiver bom joguem golfe, caminhem, façam o que quiserem."