Brighton 0-3 Arsenal
Os gunners visitaram os seagulls com a liderança provisória na mira, sabendo que em caso de vitória passariam o dia no topo da tabela aguardando pelo resultado do Liverpool, que visita o Manchester United no domingo. Gabriel Magalhães, Saka e Gabriel Jesus somaram uma série de boas oportunidades antes do golo inaugural.
Tariq Lamptey derrubou o avançado brasileiro na grande área e o jovem internacional inglês Saka não desperdiçou na conversão do castigo máximo, aos 33 minutos.
Respondeu a equipa da casa, num belo pontapé em arco de Enciso para uma defesa ainda melhor de David Raya. Até ao intervalo, o Arsenal foi gerindo a vantagem, controlando os ataques do Brighton e espreitando sempre oportunidades para marcar, mas sem conseguir alterar a diferença mínima.
A pensar já na receção ao Bayern de Munique, na terça-feira, a equipa de Arteta regressou dos balneários à procura de resolver o encontro o mais cedo possível, mas Gabriel Jesus falhou o alvo de cabeça e o remate de Odegaard encontrou oposição de Verbruggen.
Não servindo para marcador, o norueguês colocou o chapéu de criador e serviu o outro cérebro da equipa, Jorginho, na grande área que foi até à linha de fundo e cruzou para a pequena área, onde apareceu Kai Havertz a encostar para o segundo. Foi o mote para a rotação de Arteta, que lançou logo Trossard e Martinelli por Gabriel Jesus e Saka, que estava em dúvida para este encontro.
Numa iniciativa a solo, o avançado belga, de regresso ao Amex Stadium, rematou de fora de área para defesa complicada de Verbruggen, mas no segundo duelo que travou com o neerlandês acabou por levar a melhor: isolado do meio campo para a frente, esperou pelo guardião antes de lhe picar a bola por cima e fazer o resultado final, aos 86 minutos.
Fábio Vieira foi a jogo nos últimos minutos e ajudou a segurar a vitória que vai permitir aos gunners passarem cerca de 24 horas na liderança e à espera do desfecho do jogo entre o Liverpool e o Manchester United.
Crystal Palace 2-4 Manchester City
Rúben Dias foi o único português titular na visita do terceiro classificado Manchester City a um tranquilo (mas não muito) Crystal Palace, de Olivier Glasner.
Os Eagles têm sido um osso duro de roer para a turma de Guardiola e isso ficou provado, logo aos três minutos, num autêntico adormecimento de John Stones no eixo defensivo, aproveitado por Mateta que surgiu isolado na área e rematou cruzado para abrir o marcador.
Foi o toque de despertar para os tricampeões ingleses que armaram um autêntico assalto à baliza de Dean Henderson. O guarda-redes foi travando o que pôde - uma grande defesa a remate enrolado de Rodri -, mas nem ele, nem nenhum outro guardião no mundo poderia travar a obra de arte de Kevin de Bruyne.
O belga parece ter voltado à sua melhor forma e este sábado queria afirmar-se como uma das figuras do encontro, com um passe a rasgar que isolou Haaland, mas o norueguês parece ter perdido o toque mágico e não conseguiu vencer Henderson.
O City parecia bloqueado de ideias até ao descanso e bem que se meteu a jeito para sair em desvantagem, mas num três para um à entrada da área, Jordan Ayew quis fazer tudo sozinho e acertou na trave. Pouco depois, valeu a qualidade técnica do guarda-redes Stefan Ortega a fintar Mateta num passe atrasado muito arriscado de Rodri e pedidos de grande penalidade por falta de Gvardiol, não atendidos pelo árbitro.
A turma de Guardiola sobreviveu, recolheu aos balneários, assentou ideias e marcou logo no recomeço. Rico Lewis apareceu no sítio certo para aproveitar um cruzamento de Grealish, que lhe caiu nos pés depois de um mau corte da defesa.
A reviravolta tornou tudo muito mais fácil para os citizens, que acabaram por marchar para uma vitória tranquila, conduzidos por uma grande atuação de KdB. Em lances semelhantes pela esquerda, o belga serviu o regresso aos golos de Haaland antes de completar o bis.
Depois do golo do Andróide, Grealish ganhou espaço dentro de área, fez um passe atrasado para Rodri, com muita classe, amortecer para um disparo de pé esquerda de De Bruyne, que fez cair por terra qualquer resistência dos Eagles com o 1-4.
Ainda assim, o Crystal Palace deu um mimo aos adeptos da casa com o último golo do encontro, anotado pelo recém-entrado Odsonne Edouard. A equipa melhorou consideravelmente desde a chegada de Glasner ao comando técnico e isso fica provada neste segundo golo, construído coletivamente e que acabou com o desvio do francês na pequena área depois de cruzamento de Schlupp.
Bernardo Silva ainda foi a jogo nos descontos, para render De Bruyne, mas sem tempo de alterar o resultado.
