Diego Godín estava atualmente ao serviço do Vélez Sarsfield, da Argentina mas decidiu dar por terminado um percurso que começou em 2003.

Figura de destaque nas mais recentes conquistas da seleção uruguaia, pela qual realizou 161 jogos, Godín deixou um vídeo de agradecimento nas redes sociais.

"Querido futebol, hoje termino uma etapa da minha vida. Uma etapa que foi a minha vida. O maior prémio que tenho é sentir o reconhecimento e o respeito de todas as pessoas que se cruzaram no meu caminho. Sinto-me tranquilo porque sempre dei o melhor de mim, dentro e fora de campo. Entreguei-me de corpo e alma em todos os clubes que representei e na Seleção, não há orgulho e responsabilidade maior do jogares pelo teu país. Sem a minha família nada disto seria possível, eles ensinaram-me os valores mais importantes da vida. O futebol deu-me mais do que alguma vez imaginei, principalmente pessoas que serão parte da minha vida para sempre. Agradeço a todos os que se cruzaram no meu caminho, aos que me ajudaram e aos que me criticaram e ajudaram a crescer. Agora é hora de voltar para viver com os meus e desfrutar do meu país. Obrigado, futebol!", escreveu Diego Godín.

Um dia depois de ter participado na derrota do Vélez Sarsfield em casa do Huracán, Diego Godín anunciou oficialmente a decisão, tal como o Flashscore tinha noticiado.

Além do Vélez, o central passou por CA Cerro, Nacional, Villarreal, Atlético de Madrid, Inter, Cagliari e Atlético Mineiro e conquistou dez títulos, com destaque para três Supertaças Europeias e duas Liga Europa.

Internacional pelo Uruguai em 161 jogos, Godín esteve presente em quatro Campeonatos do Mundo (2010, 2014, 2018 e 2022) e em seis edições da Copa América, fazendo parte da seleção que conquistou a prova em 2011.