Endrick: "As críticas não vão diminuir e tenho de as suportar cada vez mais"

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Endrick: "As críticas não vão diminuir e tenho de as suportar cada vez mais"

Endrick tornou-se, em outubro, no jogador mais jovem de sempre a marcar pelo Palmeiras
Endrick tornou-se, em outubro, no jogador mais jovem de sempre a marcar pelo PalmeirasSE Palmeiras/Facebook
O jovem avançado do Palmeiras concedeu uma entrevista à GQ Brasil, na qual abordou a sua vida e a forma como lida com as críticas de que tem sido alvo, especialmente desde que foi anunciado como jogador do Real Madrid.

Desde então, Endrick só conseguiu apontar um golo e não tardou a que começasse a ser visado pelos adeptos, pese embora o facto de jogar ao mais alto nível com apenas 16 anos - completa 17 em julho.

"Não me incomoda não marcar golos, porque sei que as coisas vão melhorar de forma natural. Só preciso de manter a minha mente forte. As críticas não vão diminuir e tenho de as suportar cada vez mais", sublinhou, citado pela Marca.

Numa entrevista reveladora à GQ Brasil, o avançado explicou que "ninguém deve sentir pena ou dar palmadinhas nas costas" e admitiu sentir que por vezes as opiniões sobre si são exageradas. "Às vezes pergunto porque é que os meios de comunicação social me dão tanto foco. Eu não pedi isto. Há situações em que passam das marcas. "Ah, é o novo Pelé"... Ninguém vai ser o Pelé, que é o rei do futebol", atirou, resignado porque "agora não há nada a fazer".

"Não posso pedir às pessoas que não falem da minha vida. Vai haver sempre alguém que me vai atacar", sustentou.

Apesar do momento menos bom dentro de campo, Endrick, que é orientado pelo português Abel Ferreira no Palmeiras, garante que fazer carreira no futebol é o seu grande objetivo.

"O futebol é o que quero para a minha vida. Preciso de continuar a trabalhar, é o que me pede o Abel Ferreira. Sou tão adulto como o resto dos meus companheiros", sublinhou, aproveitando para esclarecer um momento em que foi substituído durante um jogo e na sequência do qual parecia chorar no banco:

"Quando me substituíram, coloquei o colete na cabeça, mas não estava a chorar, não estava triste. Estava a rezar. Interpretaram-no mal, disseram que estava a quebrar por não estar a marcar. Sempre disse que gostaria de ter todos os brasileiros do meu lado, mas cada vez mais percebo que isso não é possível".