Federação Italiana investiga caso de despedimento na Roma por vídeo sexual

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Federação Italiana investiga caso de despedimento na Roma por vídeo sexual
O presidente da Roma, Dan Friedkin, e o vice-presidente Ryan Friedkin
O presidente da Roma, Dan Friedkin, e o vice-presidente Ryan FriedkinProfimedia
Uma funcionária e um jogador da equipa de formação estão no cerne de um caso que motivou o despedimento na Roma. Federação Italiana de Futebol (FIGC) lançou investigação.

A Procuradoria da FIGC, segundo a ANSA, abriu uma investigação sobre o caso do despedimento de uma funcionária da Roma, depois de um jogador da equipa primavera (júniores) lhe ter roubado um vídeo de sexo e o ter feito circular entre os seus colegas de equipa. Os interrogatórios e a obtenção de documentos já estão em andamento.

O objetivo da Procuradoria da FIGC é verificar a responsabilidade dos membros da FIGC em relação à divulgação de vídeos privados da funcionária. O clube Giallorossi divulgou uma nota em que fala de "discriminação sexual inexistente e tratamento desigual". O despedimento, sublinha-se, incidiu sobre dois funcionários, uma mulher e um homem, "que gravaram o vídeo" e "ocorreu no mesmo dia e à mesma hora".

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Para o clube foi objetiva "a impossibilidade de continuar a relação de trabalho", considerando ainda que os dois funcionários tinham "coordenação direta com os menores". Não há qualquer referência, no comunicado, ao roubo e à divulgação do vídeo, mas a Roma "reconheceu o tom difamatório da campanha que surgiu" e considera que "está a ser feita uma clara tentativa de atacar e desestabilizar o clube e o seu grupo num momento crucial da época futebolística".

"Um assunto demasiado sério e delicado em relação aos factos que aconteceram para ser declarado sem ter todos os elementos. Tenho a certeza de que o inquérito em curso irá em breve apurar as responsabilidades e determinar as consequências pertinentes e adequadas". Foi o que afirmou o ministro do desporto e da juventude, Andrea Abodi, ao telefone com a ANSA.