O resultado foi mais interessante para os visitantes, que voltam para casa com um ponto na bagagem. Os dois conjuntos seguem no meio de tabela. O Bahia subiu para a 12.ª posição, chegando aos mesmo sete pontos do Goiás, 14.°.
A equipa de Salvador, que saiu vaiado de campo, chega aos quatro jogos sem vencer, uma sequência incómoda. Diante do Goiás, são cinco partidas sem levar a melhor, com o último triunfo diante deste adversário a acontecer em 2016, na Série B (4-2).
Na próxima jornada, o Bahia visita o Internacional, com o Goiás a jogar em casa, na terça-feira, contra o Universitario-PER, na Sul-Americana.
Esmeraldino lúcido
O Goiás, que empatou o seu primeiro jogo no Brasileirão, foi superior no primeiro tempo, apesar do empate. O jogo coletivo do conjunto esmeraldino, orquestrado por Palacios, era bem mais construído. As oportunidades apareceram durante toda a etapa.
As jogadas do Bahia não tinham continuidade, com a baliza de Tadeu a ser pouco ameaçada. A falta de movimentação dos jogadores da casa impedia melhores ações, com o Goiás a sentir-se mais confiante.
Mesmo com o rendimento abaixo, o Bahia começou na frente. Aos 24 minutos, Everaldo mostrou oportunismo no ressulto, depois de um remate de fora da área, para abrir o marcador.
O responsável por fazer justiça foi Bruno Melo, aos 30, na cobrança de uma falta, que contou com a barreira a abrir-se para revoltar o guardião Marcos Felipe. O Bahia ainda teve uma cabeçada na barra como a sua melhor e única ocasião após o golo.
Segundo tempo morno
O segundo tempo caiu de rendimento, com o Goiás a apresentar-se mais organizado mas menos incisivo nas suas criações. O Bahia teve boa chance com Biel, num remate defendido por Tadeu, com Gabriel Novaes a perder a jogada em frente ao guardião, que contou com a finalização mal feita para abafar. A questão física parece ter pesado na reta final, com os dois conjuntos tendo ainda mais dificuldades para criar perigo.
O resultado não era ruim para o Goiás, que valorizou o ponto somado antes mesmo do apito final, mantendo a lucidez nas suas ações diante de um Bahia que sofreu com a falta de inspiração.