Presidente do Nápoles: "Confrontos no estádio? A Itália precisa da lei Thatcher"

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Presidente do Nápoles: "Confrontos no estádio? A Itália precisa da lei Thatcher"

Aurélio De Laurentiis
Aurélio De LaurentiisProfimedia
"Estes não são verdadeiros fãs e mortificam as famílias e os verdadeiros adeptos", disse De Laurentiis, que ainda se declarou supersticioso em relação à possível conquista do Scudetto.

"É uma história que dura há 50 anos, até pegarmos na lei Thatcher e a aplicarmos em Itália, teremos sempre estes problemas". Isto foi dito por Aurelio De Laurentiis (ADL), presidente do Nápoles, à margem da conferência "Em direção ao estádio do futuro" organizada pela Serie A. O polémico dirigente comentou desta forma os confrontos entre os adeptos Azurri no estádio Diego Armando Maradona.

"Estes não são verdadeiros adeptos, são delinquentes que são autorizados a ir ao estádio, mortificando famílias e verdadeiros adeptos com episódios que estão aos olhos de todos", explicou o líder napolitano.

"Por falar em celebrações do Scudetto, não estamos a agoirar antes de o ganhar? Os napolitanos já estão a celebrar por toda a cidade e eu estou preocupado com isto, uma vez que sou supersticioso. Parece-me um pouco louco, mas faz parte da cor napolitana", acrescentou o presidente da Azzurri, comentando os fesjos que envolvem toda a cidade há semanas.

Por outro lado, rotulou a discussão no túnel entre Maldini e Spalletti - na goleada caseira ante o AC Milan (0-4) - como um episódio que "pode ser esperado" porque "são momentos em que o resultado do jogo pode suscitar uma reação".

Na conclusão, ADL falou sobre a época positiva do Nápoles, identificando o mercado de transferência como a chave:

"Não termos tido nenhuma dificuldade em afastar as ovelhas negras ajudou. Podes chegar ao prazo (de transferências) e escolher sair se não te sentires napolitano. Acredito que os jovens jogadores que temos hoje aperceberam-se que são um corpo unido. Finalmente somos 11 ou 22 de nós, em vez de sermos três ou cinco napolitanos", apontou.