Há um novo ar em Roma. Graças a De Rossi. Mérito, no entanto, também para Tiago Pinto, que o sugeriu e inseriu, e para Friedkin que, para além da jogada inteligente de apaziguar a praça pós-Moose com uma bandeira à qual seria impossível dizer não, o colocou nas condições ideais para trabalhar.
O próprio ex-Capitão Futuro reconhece-o: "O Tiago Pinto tem sido fantástico comigo, mesmo agora que ele se foi, sinto um apoio incrível. Tive notícias do Dan à tarde, em Trigoria estou em contacto com a Lina (Souloukou). Sinto-me confortável aqui. As coisas boas que vimos até agora devem-se à confiança e credibilidade que me deram aos olhos dos jogadores."
Três jogos no banco do Giallorossi, três vitórias. "Veni, vidi, vici", gostavam de dizer em Roma, lembrando Júlio César. Agora, porém, espera-o o maior obstáculo, o Inter de Milão de Inzaghi, que no domingo quase matou o campeonato ao vencer o confronto direto com a Juventus.
A Roma poderia até reabri-lo em parte, pelo menos assim o espera em Trigoria, e acredita um pouco nisso. Mas fá-lo-iam, obviamente, apenas por si próprios, para somar pontos na classificação e mais um tijolo de consciência e confiança nos seus próprios meios.
A peça que faltava e os nomes que soavam
Para um percurso completo, no entanto, falta uma peça fundamental, uma figura. Após a saída de Tiago Pinto, é necessário um diretor-geral ou um diretor desportivo que sirva de ligação entre a equipa e o clube, bem como operar no mercado. Um papel tão importante que os Friedkins preferiram ter algum tempo para refletir.
Depois de terem sondado várias pistas no estrangeiro, como Florian Maurice ou os antigos jogadores do Leipzig, Michell e Vivell, o último interesse parece estar em Itália, e não no desempregado Massara, como se pensava inicialmente, apesar de ter muitos apoiantes em Trigoria, mas em François Modesto, um francês que é diretor da área técnica do Monza.
Contactos já há dois meses
Um homem operacional desde o início, portanto, sem qualquer percurso de crescimento ou fases de adaptação. A operação já teria sido montada pela diretora-geral Lina Souloukou, que - como escreve o Corriere dello Sport - tinha contactado Modesto há dois meses, quando pressentiu as intenções de Pinto: um primeiro encontro com a promessa de falar com ele mais tarde.
Friedkin, por seu lado, tinha confiado à Retexo a procura de perfis para o papel, mas não ficou particularmente convencido com os nomes apresentados pelos caçadores de talentos. Assim, Modesto, de 45 anos, que conhece bem o campeonato italiano, depois de cinco anos como jogador do Cagliari e dois anos no Monza, tornou-se subitamente o nome mais quente, aquele que poderia convencer definitivamente o proprietário americano.
Se todas as partes estiverem de acordo, a impressão que fica é que Galliani não colocará um raio na engrenagem, permitindo que o seu diretor arranque no Giallorossi.