Rudi Garcia apresentado no Nápoles: "Não tenho medo de nada, sonho em ganhar troféus"

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Rudi Garcia apresentado no Nápoles: "Não tenho medo de nada, sonho em ganhar troféus"

Aurelio De Laurentiis, presidente do Nápoles, com Rudi Garcia
Aurelio De Laurentiis, presidente do Nápoles, com Rudi GarciaSSC Napoli
Rudi Garcia, treinador francês de 59 anos, foi apresentado esta segunda-feira no esplêndido cenário do palácio real de Capodimonte como novo treinador do Nápoles. Juntamente com o presidente do campeão italiano, Aurelio De Laurentiis, comentou o início da sua nova aventura, debruçando-se também sobre Victor Osimhen, cujo contrato expira em junho de 2025.

"Queria um treinador que fizesse golos com o 4-3-3". Com estas palavras, Aurelio De Laurentiis, presidente do Nápoles, quis apresentar ao público o novo treinador, Rudi Garcia, que regressa a Itália após sete anos e meio.

Numa conferência de imprensa realizada no belo palácio real de Capodimonte, o treinador francês de 59 anos começou com discurso carregado de ambição.

"Não tenho medo de nada. Sonho em ganhar troféus, os adeptos terão de se orgulhar da equipa também no futuro", afirmou Rudi Garcia.

Prenda

"O primeiro presente é estar aqui convosco em Nápoles. A coisa boa que vem de mim e do presidente é a ambição. Em primeiro lugar, gostaria de cumprimentar os adeptos e agradecer pela receção. Depois, gostaria também de felicitar o presidente, a sua equipa, que em breve será a minha, pelo que fizeram na última época", disse Rudi Garcia.

O entusiasmo pela nova aventura reflete-se nos olhos brilhantes de um treinador que sublinhou a emoção da sua chegad.

"Quando cheguei à cidade e vi todas as bandeiras e faixas, percebi que os adeptos, a cidade, estão muito orgulhosos da equipa. E o objetivo é fazer com que isso aconteça no futuro", explicou Rudi Garcia, carregado de ambição.

"De Laurentiis colocou a fasquia alta. O sonho é ganhar troféus. Parabéns porque, ao fim de 33 anos, ganhámos o Scudetto, mas o Nápoles tem de jogar a Liga dos Campeões todos os anos e ser uma equipa muito importante em Itália, como no ano passado", acrescentou o treinador.

De Laurentiis e a Liga dos Campeões

Para um Nápoles que parou nos quartos de final da Liga dos Campeões, o objetivo é melhorar o seu desempenho nas competições europeias. Uma ambição que o próprio De Laurentiis traçou com Rudi Garcia, a quem lembrou ter jogado uma final da Liga dos Campeões, algo mais tarde desmentido pelo próprio treinador, que lhe lembrou que com o Lyon tinha conseguido chegar apenas às meias-finais. No entanto, o presidente do Napoli reiterou: "Quero chegar à final da Liga dos Campeões!"

"A Liga dos Campeões é uma competição que permite aumentar a importância da marca Nápoles no mundo. Sempre desempenhámos o papel de inovadores, como se viu com o patrocinador técnico: não pensei dois segundos em desempenhar esse papel também. Tentamos mudar este futebol, mas não é assim tão fácil. Seria necessário mudar o cérebro de demasiadas pessoas", afirmou o presidente.

Osimhen, Anguissa e Lobotka

Relativamente à situação do avançado nigeriano Victor Osimhen, melhor marcador do último campeonato da Serie A, De Laurentiis foi claro.

"Já falei com ele antes da festa, estamos de acordo quanto à prorrogação do contrato por mais dois anos. Depois, no que diz respeito aos outros jogadores, é algo que teremos de estudar com o Rudi", explicou De Laurentiis.

Questionado sobre a centralidade de dois jogadores como Anguissa e Lobotka, o primeiro já treinado no Marselha, Rudi Garcia falou dos dois atletas.

"Estou feliz por vê-lo novamente, deu um grande salto de qualidade desde que deixou o Marselha. Foi para Inglaterra e Espanha e esta época demonstrou que é um jogador importante em campo e no balneário. Ele sabe que vou ser ainda mais exigente com ele e que ainda pode melhorar, é um prazer voltar a vê-lo", disse Rudi Garcia, antes de falar do eslovaco, que já foi comparado a De Rossi, jogador que Rudi Garcia treinou na Roma.

"Lobotka é um jogador fantástico. Espero continuar a encontrar neste departamento jogadores que jogam, que têm posse de bola, mas também que defendem imediatamente quando o adversário a recupera. E no ano passado, nos jogos do Nápoles que vi, era assim, toda a gente corria", explicou.

Motivações

Quando questionado sobre a pressão de ter de continuar a ganhar, Rudi Garcia não se escondeu.

"Esta aventura dá-me mais combustível, mais carga. E para os jogadores será a mesma coisa. Agora, a minha tarefa é garantir que os jogadores e a equipa estão à altura", disse.

Por fim, um comentário sobre o clube.

"O Scudetto pertence ao presidente, aos jogadores, mas também aos adeptos. Joguei aqui com a Roma e devo dizer que jogar em Nápoles é difícil, os adeptos são importantes, as pessoas empurram a equipa e também influenciam o resultado. Faremos tudo o que pudermos para que os adeptos nos apoiem e se divirtam", afirmou Rudi Garcia.