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Se a Salernitana está a nadar em águas calmas, apesar da derrota diante do Empoli, a Atalanta de Gasperini precisava de vencer para ainda acreditar no sonho da Liga dos Campeões.
No Arechi, o treinador nerazzurri recuperou Hojlund, que começou no banco, e lançou Soppy na direita, no lugar de Mahele. No centro do ataque Zapata foi titular, enquanto na baliza Sportiello manteve a confiança. Do outro lado, Paulo Sousa optou pelo tridente de luxo, com Piatek, Dia e Botheim. Daniluc entrou para o lugar de Bronn, enquanto Candreva voltava a sentar-se no banco.
Os bergamascos começaram com um bom ritmo e estiveram perto de chegar à vantagem, primeiro com um cabeceamento de Zapata e depois com um remate de Ederson, de fora da área, desviado por um Ochoa atento. Entretanto, foi o tempo que se tornou o protagonista no relvado, com a chuva a aumentar de intensidade e acompanhada de um vento forte que dificultou o jogo, mas que no final da primeira parte já dava sinais de melhoria.
No entanto, quem não regressou foi a Atalanta, com Gasperini a desesperar, nada satisfeito com o desempenho da sua equipa. O treinador estava ciente da importância fundamental destes três pontos e não queria deixá-los escapar. Porém, em campo, era a Salernitana que se mostrava mais perigosa. Os anfitriões estiveram perto de chegar à vantagem, primeiro com Dia, que falhou um golo em frente a Sportiello, e depois com Piatek, que não conseguiu acertar no alvo com a cabeça após um ressalto no guarda-redes.
Gasperini experimentou Muriel, que entrou para o lugar de Zapata e se tornou protagonista aos 85 minutos, com um belo drible e um remate de longe, enquanto Paulo Sousa fez entrar Antonio Candreva para... marcar o golo da vitória, aos 90+3 minutos, com um remate a passe de Piatek. Se o Spezia não vencer o AC Milan, será a salvação matemática para a Salernitana. Para Gasperini, o sonho de se qualificar para a Liga dos Campeões está a desaparecer. Quase em definitivo.