Textor rebateu de imediato e chegou a mostrar-se irritado com a pergunta de Romário, antigo internacional brasileiro e agora relator da CPI das Apostas.
"Com todo o respeito, essa é a pergunta mais estúpida que poderia existir. Se eu quisesse vender a minha participação, eu não estava a denunciar estas coisas estão a fazer aqui (no Brasil), não estava a falar de corrupção. Não era uam boa forma de vender um negócio", disparou o empresário.
"Convido a todos que venham ao Brasil para o programa SAF, mas em vez disso eu passo a ser processado, perseguido e denunciado. Isso não tem sido convidativo. As pessoas estavam a atacar-me, eu amo a família Botafogo e tenho recebido um apoio incrível de pessoas de outras equipas. Acho incrível, uma lição que aprendi no Brasil, mas dizer que estou a usar isto para vender a minha participação no Botafogo... Acaba por incoerente e imaginativo", acrescentou John Textor.
No depoimento na CPI, o dono da SAF do Botafogo reforçou o posicionamento após fazer acusações de um esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro. O favorecimento teria ajudado o Palmeiras nos anos de 2022 e 2023.
"A manipulação ocorre como o doping. Ninguém quer acreditar, até se perceber que pode ocorrer em qualquer lugar", declarou Textor: "Eu não estou a dizer que o Palmeiras está envolvido ou não. Mas identificámos eventos muito estranhos", completou o executivo.
Textor, no entanto, não divulgou os nomes dos atletas supostamente envolvidos, mas prometeu fazê-lo em reunião secreta com os parlamentares. Neste encontro, também serão apresentados detalhes dos relatórios da empresa "Good Game" e as supostas provas que possui.