O Zamalek mostrou o seu desagrado pelo facto de Kahraba, avançado do Al-Ahly, ter sido autorizado a participar na Supertaça apesar de estar suspenso por 12 jogos depois de alegadamente ter proferido cânticos insultuosos sobre o rival, após o jogo entre ambas as equipas em janeiro passado.
Kahraba negou as acusações e o Al-Ahly recorreu do castigo, que foi suspenso até nova reunião para decisão, a 14 de maio. Desta forma, o jogador poderá disputar o troféu.
Ehab El-Komy, membro da direção da EFA, assegurou à imprensa local que o Zamalek ainda não oficializou a decisão de desistir da prova, admitindo que, caso aconteça, a federação irá convidar o Pyramids, que foi segundo classificado na Liga egípcia e finalista da Taça na última época, a ocupar o lugar.
Para além disto, o emblema que já foi orientado por Jesualdo Ferreira estará descontente com a recusa de inscrição, por parte da EFA, de três novos jogadores em janeiro, por culpa das dívidas do clube. A questão acabou por ficar resolvida e os atletas foram registados em fevereiro.
"A direção do Zamalek decidiu por unanimidade não jogar a Supertaça do Egipto nos Emirados Árabes Unidos a 5 de maio. Isto deve-se a uma série de decisões intransigentes e persistentes da EFA, a começar pela recusa em registar novos jogadores no inverno (...) até à questão do jogador Kahraba", declarou o clube em comunicado.
Mortada Mansour, presidente do emblema do Cairo, que foi oficialmente afastado do cargo no mês passado, mas continua a liderar o clube, disse numa mensagem em vídeo que "a EFA estragou tudo com favoritismo".