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A Palestina recebeu um enorme apoio no estádio durante a derrota por 4-1 contra o Irão na estreia. Os adeptos iranianos também deram uma receção calorosa à equipa palestiniana, numa demonstração de solidariedade, dado que o conflito em Gaza dura há mais de 100 dias.
"Para mim, não. Não me vai distrair. Espero que também não perturbe os nossos jogadores", disse Paulo Bento aos jornalistas antes do jogo de quinta-feira no Estádio Al Janoub.
"Alguns dos jogadores têm alguma experiência, enquanto outros nem por isso, visto que é a primeira vez que participam numa competição deste tipo. Todos os jogadores e treinadores gostam que os estádios estejam cheios. Talvez seja uma experiência um pouco diferente, porque na nossa liga não há muita gente a ver os jogos. Até agora, não vi muitas pessoas nos estádios nos jogos da seleção nacional em Abu Dhabi ou no Dubai", acrescentou.
Os Emirados Árabes Unidos, semi-finalistas em 2019, venceram Hong Kong por 3-1 na estreia, com o antigo seleccionador português a querer garantir seis pontos e colocar um pé na fase a eliminar.
Enquanto a Palestina procura a sua primeira vitória na Taça Asiática desde a estreia no campeonato continental em 2015, o treinador português disse que não encara o adversário de ânimo leve.
"Eles são fortes no aspeto físico, com alguns jogadores que são fortes nos duelos de cabeça. É uma equipa que joga ao ataque, mais frequentemente com um jogo direto, com alguns processos semelhantes aos do nosso adversário anterior. Por isso, devemos estar atentos e concentrados para controlar os seus melhores momentos e, claro, tentar controlar o jogo de acordo com as nossas características. A nossa ambição é ganhar e chegar aos seis pontos", atirou.