Jean-Louis Gasset poderá arrepender-se para sempre da sua demissão precipitada. De facto, o antigo selecionador da Costa do Marfim despediu-se de todos e saiu imediatamente após a humilhante derrota contra a Guiné Equatorial (4-0) no último jogo da fase de grupos.

O treinador francês não imaginava, de facto, que os Elefantes seriam repescados como um dos melhores terceiros classificados. Mas foi exatamente isso que aconteceu e, a partir dos oitavos de final, foi o adjunto, Emerse Faé, que se sentou no banco da Costa do Marfim.

Esta manhã, o departamento de competições da Confederação Africana de Futebol (CAF) fez saber que a sua demissão o impedirá de receber a medalha, caso a sua antiga equipa vença a Nigéria na final da Taça das Nações Africanas, marcada para o próximo domingo.

Uma regra criticada pelos seus próprios jogadores, como demonstram as palavras de Seko Fofana: "Como sempre disse, estamos muito gratos pelo que ele fez. Penso que estamos a dar continuidade ao seu trabalho. Ele escolheueste grupo. Talvez tivéssemos de passar por esta provação para dar um impulso a esta equipa, mas, sinceramente, acho que se ele estivesse lá teria sido a mesma coisa. As despedidas são difíceis, houve muita emoção, lágrimas e também muitas palavras. Sabíamos que tínhamos de fazer esta viagem também por ele. Penso que ele também contribuiu para esta vitória.