O herói do Sarreguemines conta a sua história: O dia em que eliminou o Valenciennes da Taça

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O herói do Sarreguemines conta a sua história: O dia em que eliminou o Valenciennes da Taça

Hassan M'barki a 3 de janeiro de 2016
Hassan M'barki a 3 de janeiro de 2016Sarreguemines FC/THIERRY NICOLAS
Há pouco mais de sete anos, o Sarreguemines venceu o Valenciennes, pela segunda vez em duas temporadas. Por ocasião do jogo desta sexta-feira à noite, o ex-avançado do Sarreguemines, Hassan M'barki, hoje com 36 anos e a jogar no Luxemburgo, falou ao Flashscore sobre as suas lembranças.

"Para nós, amadores, se quisermos fazer nome, é em momentos como este que temos de mostrar o que valemos", diz Hassan M'barki, avançado marroquino e jogador do US Hostert. O jogador de 36 anos, que chegou ao clube da segunda divisão luxemburguesa no verão passado, continua a dar cartas, como comprovam as suas estatísticas impressionantes: 12 golos e 2 assistências em 10 jogos do campeonato.

É um registo bastante respeitável para um avançado cuja última experiência em França foi na National 3 (2020-2021 no US Sarre-Union). No entanto, Hassan M'barki falou-nos hoje antes do jogo entre o Sarreguemines e o Valenciennes no Stade de la Blies (2.500 lugares), esta sexta-feira às 17:00.

Um passado insólito

Há mais de sete anos, e por sorte, o Valenciennes FC deslocou-se a Moselle pela primeira vez em janeiro de 2016, e uma segunda vez na época seguinte, em dezembro. Em ambas as ocasiões, a equipa da casa venceu e surpreendeu. Mas o que realmente chama a atenção é que Hassan marcou os três golos do Sarreguemines para ajudar a sua equipa a qualificar-se.

"Lembro-me muito bem... em pormenor (risos)", afirma.

Quando lhe perguntam se esses foram os melhores momentos da sua carreira, responde sem rodeios: "Para ser sincero, sim. É graças às minhas façanhas na Taça de França que as pessoas me conhecem... e sempre estive presente nesses grandes momentos."

"Quando nos encontrámos pela primeira vez, ainda me lembro das palavras do treinador Sébastien Meyer. Uma delas era para 'ficar entre os dois centrais, (porque) eles vão cometer um erro e tu vais aproveitá-lo para marcar', e foi exatamente isso que aconteceu. O nosso treinador sabia exatamente como o jogo ia correr e foi incrível", recorda.

O jogador natural de Ifrane (Marrocos) jogou no Sarreguemines durante sete épocas - de 2012 a 2019.

"Não há nenhum jogador ou membro da equipa dessa altura que ainda esteja no clube. É uma identidade diferente, mas isso não lhes retira, de forma alguma, a possibilidade de criar um feito", defende Hassan M'barki.

"Eles têm uma grande equipa, unida, e com o apoio dos adeptos, têm uma grande chance, tendo em conta que o Valenciennes não está a ir bem na liga", acrescenta.

Um belo testemunho do futebol amador, um mundo em que a paixão ainda está no centro dos debates.

"Enquanto eu gostar de jogar, vou continuar a chutar a bola. Gosto demasiado de futebol e o meu corpo continua a reagir a ele. Para mim, é muito mais do que uma paixão", assume o avançado de 36 anos.

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