Ancelotti: "Não jogo a minha vida, jogo a final da Taça e uma meia-final (da Champions)

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Ancelotti: "Não jogo a minha vida, jogo a final da Taça e uma meia-final (da Champions)
Ancelotti espera fechar um ciclo de ganhar tudo o que é possível com o título da Taça do Rei
Ancelotti espera fechar um ciclo de ganhar tudo o que é possível com o título da Taça do Rei
AFP
Carlo Ancelotti procura um novo troféu, aquele que completa o círculo e com o qual o Real Madrid teria conquistado todos os títulos possíveis a nível de clubes em apenas duas épocas. Para isso, tem de vencer uma equipa do Osasuna que respeita muito, como deixou claro na antevisão.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

O que ele também quis deixar claro pela enésima vez é que o seu futuro está ligado ao Real Madrid até julho de 2024, ou seja, mais um ano. Não importa o que se diga no Brasil ou quantos rumores existem sobre a insatisfação do presidente com os últimos jogos do campeonato.

É assim que Carlo Ancelotti se sente nas horas que antecedem o confronto com o Osasuna, do qual fez os prognósticos, e a procura de um novo título, o da Taça do Rei.

- A emoção de ganhar um título: "Jogar uma final é sempre emocionante. Penso sempre que pode ser a última. Pensei nisso em 2003 e penso hoje, por isso vamos desfrutar, é o que peço aos jogadores, porque são jogos especiais. Estamos a preparar-nos com toda a vontade e emoção, e estou feliz por estar aqui. Chegámos a esta final com mérito, vencendo jogos muito complicados (prolongamento contra o Atleti, 0-4 ao Barça)".

- Competir sem pensar no City: "Amanhã (sábado) entramos (em campo) sem pensar no dia seguinte, com toda a energia possível para ganhar mais um título, os jogadores pensam o mesmo, estão muito motivados. A preparação para este tipo de jogo com este plantel é simples".

- Modric titular: "É uma dúvida que temos, ontem (quinta-feira) treinou muito bem, hoje (sexta-feira) vai voltar a treinar. Juntamente com ele, vamos avaliar se podemos pô-lo a jogar desde o início. Se ele se sentir confortável, vai jogar, é óbvio. Ele tem uma boa sensação, veremos depois do treino".

- O que está em jogo para Ancelotti em 11 dias: "Não estou a jogar pela minha vida, está tudo bem, é só isto, a final da Taça do Rei, que é uma competição muito importante, especialmente a final. E depois temos de nos preparar para uma meia-final, mas é melhor fazê-lo com uma taça em casa, seria melhor, mas vamos prepará-la de qualquer forma. O meu futuro é muito claro, julho de 2024, não amanhã".

Ancelotti, com os seus jogadores a ouvir as suas instruções
AFP

- Sánchez Martínez, e os cartões vermelhos para proteger os jogadores: "O cartão vermelho é importante nesta competição, a nível pessoal há demasiados, mas nem todos os cartões vermelhos são por prevenção, muitos são errados. Não estamos a pensar nisso amanhã, mas sim que vai ser um jogo disputado e competitivo contra uma equipa muito forte que merece estar na final, e cada um deve fazer o que lhe compete. Vamos evitar protestos, jogar limpo, e o nosso adversário vai fazer o mesmo, e esperamos que os árbitros façam o mesmo e que o jogo seja perfeito de todos os lados".

- Ainda sobre a sua continuidade: "Falar hoje não é correto. Tenho carinho pelo presidente e pelo José Ángel (diretor-geral) e para mim isso é suficiente. Tenho o carinho do clube, dos jogadores, dos adeptos, penso que vou jogar uma final e depois uma meia-final e quero ganhá-las".

- Modric só joga se estiver a 100%: "Se o jogador não se sentir confortável, não arriscamos, mas se se sentir confortável, joga".

- Má forma dos defesas: "Quando analiso um jogo partilho-o com os jogadores, por vezes eles podem não concordar, mas nos últimos jogos estamos todos de acordo, incluindo os defesas. Isto vai mudar, porque estes jogos são especiais".

Ancelotti, no relvado de La Cartuja, na última sessão de treino antes da final
AFP

- Gerir física e mentalmente o jogo de sábado e terça-feira: "O aspeto mental é muito importante, três dias de descanso no futebol são suficientes sem considerar as viagens, por isso vamos ficar amanhã para recuperar melhor. A nível mental, são jogos em que não é preciso esforçarmo-nos para nos mantermos concentrados, já pensamos nestes jogos há muito tempo, a motivação surge sem problemas".

- Regresso de Alaba: "É uma questão que avaliámos e, nesta semana, ele está muito bem, porque treinou com muita carga, com dados muito bons. Amanhã não vai arrisco, mas no futebol não se pode ter 100% de certeza de que não se vai ter problemas. A lesão muscular está completamente recuperada, pelo que amanhã começará o jogo".

- Festejos: "Quando se ganha, há que festejar, há maneiras e maneiras. Gostaríamos de festejar com todos os adeptos. O Nápoles está a festejar a conquista da Liga, uma cidade espetacular, e esperamos que o mesmo possa acontecer connosco. Vamos festejar se ganharmos".

- Terceiro título esta época: "Estamos concentrados no dia de amanhã, podemos fechar o círculo de ganhar em duas épocas tudo o que era possível ganhar. Temos um último esforço e esperamos poder fechar o círculo".

- Repetir o onze daqui a três dias: "Pode ser feito tendo em conta as exigências físicas do jogo de amanhã, que poderemos avaliar no domingo ou na segunda-feira".

- Titulares: "A escolha dos jogadores para uma final é sempre complicada, porque chegámos aqui não só por causa do 11, mas também por causa do empenho de muitos. Lembro-me de um momento chave, a reviravolta contra o Villarreal, com dois jogadores como Asensio e Ceballos, que nos deram um empurrão para passar a eliminatória. Colocar apenas 11 jogadores significa tirar o mérito a alguns que foram muito importantes nesta competição".

- Que tipo de final espera: "Disse ao Jagoba (treinador do Osasuna) que íamos jogar a final porque sabia. Disse-lhe que ia ser um jogo competitivo, equilibrado, bem organizado, muito importante para eles. Achamos que vai ser difícil e temos de estar preparados e lidar bem com os momentos difíceis".