Luka Modric era um homem feliz no final da histórica vitória do Real Madrid por 4-0 sobre o Barcelona na segunda mão da meia-final da Taça do Rei, que viu os merengues avançar, pela primeira vez em nove épocas, para a final da competição, que será disputada no Estádio La Cartuja, em Sevilha, a 6 de maio, contra o Osasuna.
O croata, que chegou no verão de 2012, é um dos poucos membros resistentes do plantel que ganhou a última Taça do Rei, precisamente contra os catalães, na época 2013-2014 (também treinado por Carlo Ancelotti), juntamente com Carvajal, Nacho, Lucas Vázquez e Benzema, pelo que sabe bem como tem sido difícil para eles estar novamente no jogo decisivo.
"O último foi em 2014. Estivemos sempre perto e isso escapou-nos muitas vezes nas meias-finais e assim por diante. Não aconteceu, mas agora finalmente, após quase 10 anos, conseguimos", afirmou Luka Modric.
Estas foram as primeiras palavras, ainda dentro do relvado, do médio croata, que desempenhou um papel na assistência para Benzema para marcar o segundo golo do Real Madrid, tendo jogado 87 minutos, até ser substituído por Tchouaméni.
No banco, e embora o jogo já estivesse decidido, Modric continuou muito ativo e encorajou os seus companheiros de equipa até ao apito final.
"Estamos muito felizes e orgulhosos do grande jogo que fizemos. Felicito toda a equipa e agora temos de desfrutar e celebrar", concluiu Modric, que procurará o seu segundo título da Taça do Rei, que seria também o 20.º do Real Madrid.