Giroud e o recorde de golos pela França: "Resiliência e paciência são fatores-chave"

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Giroud e o recorde de golos pela França: "Resiliência e paciência são fatores-chave"

Olivier Giroud diz que o mais importante é mostrar um bom exemplo aos jogadores mais jovens
Olivier Giroud diz que o mais importante é mostrar um bom exemplo aos jogadores mais jovensAFP
O avançado francês acredita que o recorde de golos por si estabelecido é um bom exemplo para a nova geração de jogadores, já que constitui uma recompensa pela resiliência numa carreira nem sempre constante.

Aos 36 anos, Olivier Giroud ultrapassou o registo de Thierry Henry e tornou-se o melhor marcador de sempre pela França, depois de ter apontado o seu 52.º golo em 117 jogos pelos Bleus no triunfo (3-1) diante da Polónia, no jogo dos oitavos de final do Mundial-2022.

Nem sempre visto como primeira escolha para o ataque francês, o avançado do AC Milan, que se estrou pela seleção aos 25 anos, segurou o lugar no onze inicial depois de confirmada a ausência de Karim Benzema, que falhou a prova por lesão.

Contudo, Giroud não integrou as escolhas de Didier Deschamps entre o final da campanha no Euro-2020, jogado no ano passado e no qual a França caiu nos oitavos de final, e março deste ano.

"Este recorde lembra-me dos anos que já passaram, 11 anos com a França, com muitas boas memórias e outras não tão boas. Acho que o mais importante é mostrar um bom exemplo aos jogadores mais jovens, fazê-los perceber que o percurso pode ser percorrido, mesmo que não seja reto", vincou.

"Eu não jogava ao mais alto nível aos 20 anos e se isto puder servir de exemplo de que tudo é possível, será fantástico. Isto mostra que não podemos ter tudo de uma vez só, como os mais jovens hoje querem. Resiliência e paciência são fatores-chave", atestou.

Numa altura em que a carreira de Giroud parecia estagnar, a chegada ao AC Milan, em 2021, parece tê-la rejuvenescido.

"Tinha de encontrar outro desafio. Era uma grande oportunidade para mim poder jogar pelo grande AC Milan, queria fazer tudo certo porque sabia que ainda tinha alguns bons anos pela frente. Estava confiante de que podia sair-me bem e no primeiro ano vencemos o scudetto", lembrou o avançado, autor de 23 golos em 57 jogos pelos rossoneri.