Griezmann "muito orgulhoso e satisfeito" pelo papel na seleção francesa

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Griezmann "muito orgulhoso e satisfeito" pelo papel na seleção francesa
Griezmann tem sido o elo de ligação entre o meio-campo e o ataque da França
Griezmann tem sido o elo de ligação entre o meio-campo e o ataque da França
AFP
O jogador do Atlético de Madrid ainda não marcou no Mundial-2022, no Catar, mas não se mostra preocupado, assegurando estar a desfrutar do regresso ao alto nível em representação dos campeões mundiais em título.

Antoine Griezmann, cuja função tem sido a de ligar o meio-campo e o ataque, numa posição em que defende tanto como ataca, diz ser um homem feliz dentro e fora do relvado.

Enquanto Kylian Mbappé já marcou por cinco vezes no Catar, elevando para nove o seu total de golos em Mundiais, e Olivier Giroud festejou pela 52.ª vez, ultrapassando Thierry Henry e tornando-se no melhor marcador de sempre da seleção de França, Griezmann tem revelado um trabalho incansável na "casa das máquinas", procurando servir da melhor forma os companheiros.

"Tive oportunidades de marcar contra a Dinamarca, mas falhei. Talvez não esteja tão próximo da área como habitualmente estava, mas tenho feito bons jogos", sublinhou o atleta, que durante o Mundial-2022 estabeleceu um recorde de 71 jogos consecutivos pelos Bleus.

"Ainda me falta marcar, mas não remato 50 vezes por jogo e não estou obcecado com isso. A equipa precisa de mim no meio-campo para fazer a ligação entre a defesa e o ataque. Estou muito orgulhoso e satisfeito", assegurou.

Didier Deschamps sempre manteve a sua crença em Griezmann, mesmo quando o contexto no Barcelona e no Atlético de Madrid não era o ideal. 

"Devo-lhe tudo e, por isso, quando jogo, faço-o pela França, pelos meus colegas de equipa, mas também pelo treinador", apontou, ele que correu 11.3 quilómetros no duelo diante da Polónia, que valeu o apuramento para os quartos de final da prova. 

"Estar bem fisicamente ajuda-me bastante. Não tenho problemas na minha vida pessoal. Tive momentos difíceis em Barcelona e no último ano, quando voltei ao Atlético. Foi complicado, tive de me fazer pequeno e encontrar-me dentro e fora do campo", revelou.

Agora, é tempo de retribuir a confiança do selecionador gaulês, que conta vitórias em 75% dos jogos realizados enquanto treinador em Mundiais.

"Todos os jogos, todos os movimentos são como um agradecimento para ele (Deschamps). Quero fazer tudo o que possa para que ele se sinta orgulhoso do seu número sete. Ele vai sempre tentar encontrar a melhor solução para o equilíbrio da equipa. Nós encontrámo-la, ele encontrou-a, e temos de dar continuidade. Ele confia em toda a gente, é a sua força", concluiu Griezmann.