Os advogados da dupla dos New Jersey Devils, Michael McLeod e Cal Foote, juntamente com o guada-redes dos Philadelphia Flyers, Carter Hart, confirmaram que os jogadores estavam entre os acusados.
Os meios de comunicação social canadianos afirmaram que o avançado dos Calgary Flames, Dillon Dube, também tinha sido acusado de ligação à alegada agressão.
No domingo, os advogados de Alex Formenton, um antigo jogador dos Ottawa Senators que atualmente joga na Suíça, disseram que o seu cliente estava entre "vários jogadores" que tinham sido acusados.
No total, oito jogadores foram acusados de agredir sexualmente uma jovem num hotel de Londres, Ontário, após uma gala do Hockey Canada em junho de 2018.
"Mais de cinco anos e meio após a queixa inicial (...) à polícia, o Departamento de Polícia de Londres acusou Mike McLeod de agressão sexual. O Sr. McLeod nega qualquer ato criminoso. Ele vai declarar-se inocente e defender-se vigorosamente", disseram os advogados do jogador, David Humphrey e Seth Weinstein, num comunicado na terça-feira.
Megan Savard e Riaz Sayani, advogados de Hart, disseram que o jogador da Filadélfia tinha sido "indiciado por uma acusação de agressão sexual".
"Ele é inocente e dará uma resposta completa a esta falsa alegação no fórum apropriado, um tribunal de justiça", disseram eles num comunicado.
Savard disse à AFP que Hart se tinha rendido à polícia e tinha sido libertado. Os advogados do jogador dos New Jersey Devils, Foote, confirmaram que ele foi acusado de agressão sexual, mas prometeram lutar contra as alegações.
"Cal está inocente desta acusação e vai defender-se contra ela para limpar o seu nome", declarou a advogada Julianna Greenspan num comunicado.
Os advogados do quarto jogador citado nos meios de comunicação social, Dube, não puderam ser contactados de imediato para comentar o assunto.
A polícia canadiana anunciou uma conferência de imprensa a realizar a 5 de fevereiro relacionada com o caso.
Em maio de 2022, recorde-se, o Hockey Canada foi abalado por revelações da imprensa que o acusavam de tentar encobrir alegações de violação colectiva feitas por uma jovem em 2018.
A federação terá tentado manter o incidente em segredo, chegando a um acordo confidencial de vários milhões de dólares em 2022 com a vítima.
O acordo foi pago através de um fundo secreto - que foi apoiado em parte por taxas pagas por jovens jogadores de hóquei canadianos.
A reação foi rápida, alimentada ainda mais por semanas de negação e ofuscação por parte dos funcionários da federação, levando os patrocinadores e o governo a tomar medidas.
A polícia reabriu a investigação sobre a alegação em julho de 2022, enquanto o diretor executivo do Hockey Canada, Scott Smith, foi demitido em outubro desse ano na sequência do escândalo.
O governo do Canadá também suspendeu o financiamento do Hockey Canada durante 10 meses por causa do caso.