Por isso, Kroos consegue "entender as situações e analisar os jogos como ninguém. É rápido de cabeça em tudo isto, o que compensa o facto de nem sempre ser o mais rápido ao ritmo do jogo". Resumindo: "O Toni é um dos melhores jogadores que já vi. E, acima de tudo, é o jogador mais 'cool'".
Löw está a referir-se ao facto de Kroos "irradiar uma confiança incrível em tudo". Em todos os anos que passaram juntos na seleção nacional, ele "nunca mostrou sinais de nervosismo. Está sempre em paz consigo próprio e é totalmente claro, mesmo sob a maior pressão".
Kroos já tinha mostrado esta "grande auto-confiança no seu jogo" quando era muito jovem, na sua estreia pela Alemanha em 2010. "Tecnicamente, ele era capaz de resolver todas as dificuldades do futebol - de uma forma simples. E tinha um sentido de orientação incrível: onde está o adversário, onde está a bola, onde estão os colegas de equipa? Tinha tudo isso, apesar de ainda ser relativamente jovem e inexperiente na altura".
Já naquela época, Kroos teve o mesmo desempenho que teve agora no seu retorno à França (2-0). O médio logo caracterizou o jogo alemão e o puxou para si, disse Löw. "Os companheiros de equipa desenvolveram total confiança nele porque sabiam que podiam jogar nele em qualquer situação e ele sempre foi capaz de encontrar soluções."