João Félix contra o Barcelona: a moeda de troca que nunca chegou a Camp Nou

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João Félix contra o Barcelona: a moeda de troca que nunca chegou a Camp Nou

João Félix e o romance literário com o Barcelona
João Félix e o romance literário com o BarcelonaAFP
João Félix esteve em destaque no Campeonato do Mundo, no Catar, já manifestou a vontade em deixar o Atlético Madrid nesta reabertura do mercado mas Diego Simeone vê no avançado português a arma preferencial para atacar o Barcelona, este domingo, no jogo grande da 16.ª jornada da LaLiga.

A história de João Félix com o Barcelona não se fica apenas pelos confrontos. Ainda no verão passado a ideia de ver o avançado português de 23 anos em Camp Nou era real.

A transferência de Griezmann do Barcelona para o Atlético Madrid chegou a ter o nome de Félix envolvido como moeda de troca mas o negócio, como se sabe, nunca se concretizou nesses termos. Foi a segunda vez que João Félix viu o seu nome ligado aos catalães.

Barcelona e João Félix têm sido quase sinónimos nos rumores de mercado. E parecem encaixar um no outro. O português, hábil com a bola nos pés. O Barcelona, local perfeito para os artistas exprimirem a sua arte. Ele, um driblador nato, com vasta gama de recursos, eficaz em frente à baliza. O clube, sempre em busca de goleadores, sobretudo quando Robert Lewandowski está ausente devido a castigo.

Barcelona e João Félix são como um romance literário: complementam-se na perfeição mas, como em qualquer história de amor, a distância corrompe a ligação. Por agora, clube e jogador estão destinados a ver o futuro distante um do outro.

Passou menos de um mês do Campeonato do Mundo. E desde aí que o nome de João Félix tem estado no topo da atualidade desportiva em Espanha. A possível saída do avançado português do Atlético está mais perto do que nunca, com o clube a considerar mesmo um empréstimo para atenuar o visível desgaste entre João Félix e Diego Simeone.

Na última terça-feira o treinador do Atlético Madrid disse estar "preparado" para tudo o que possa acontecer com João Félix. Enquanto isso, o avançado é visto como arma preponderante para atacar a linha defensiva do Barcelona, que tem Ronald Araujo de regresso.

Luzes e sombras

Historicamente, a defesa catalã tem sido sempre sinónimo de luz e sombra. A era de Xavi não é exceção. O Barça gosta de atacar, gosta de ter a bola. No entanto, os contra-ataques têm sido o tendão de Aquiles. Precisamente uma das principais características do Atleti de Simeone.

A arte de Cholo tem o contra-ataque como ponto de partida. João Félix e Griezmann desempenham papel preponderante nessas transições. São eles os responsáveis por transportar a bola, gerar ações ofensivas e, em muitos casos, defini-las.

João Félix, porém, semeia dúvidas no esquema de Simeone. Revela-se desconfortável sem bola, em muitos casos mostrando visível desgaste.

Pela Seleção Nacional, o nível de João Félix muda. Para melhor. Foi uma das principais figuras de Portugal no Mundial, formando dupla temível com Gonçalo Ramos.

João Félix tem agora, no domingo, diante do Barcelona, oportunidade para mostrar porque chegou ao Atlético Madrid e, quem sabe, evitar uma saída do clube ainda durante este mês.