Jordan Smith isolado no comando, Santos e Bessa partilham 60.º lugar do Portugal Masters

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Jordan Smith isolado no comando, Santos e Bessa partilham 60.º lugar do Portugal Masters

Jordan Smith isolado no comando, Santos e Bessa partilham 60.º lugar do Portugal Masters
Jordan Smith isolado no comando, Santos e Bessa partilham 60.º lugar do Portugal MastersDP World Tour
O golfista inglês Jordan Smith conseguiu hoje descolar da concorrência e assumir isolado o comando da 16.ª edição do Portugal Masters, ao final da terceira volta ao traçado do Dom Pedro Victoria Golf Course, em Vilamoura. Ricardo Santos e Tomás Bessa, os únicos dois portugueses que passaram o ‘cut’, concluíram novamente a terceira volta em igualdade de circunstâncias e, graças a um total de 207 pancadas (-6), partilham o 60.º lugar da classificação.

Depois de terminar a segunda ronda empatado com Gavin Green, Jordan Smith encerrou a terceira ronda com 62 shots para um agregado de 191, duas pancadas de vantagem sobre o malaio, de 28 anos, agora segundo classificado, à frente do alemão Sebastian Heisele, que no domingo cumpre o seu último dia como profissional e vai dedicar-se à carreira de treinador.

O profissional português Ricardo Santos ficou com “boas sensações” da terceira volta do evento que termina no domingo, enquanto o compatriota Tomás Bessa saiu com “um sabor amargo, porque poderia ser melhor”.

Os únicos dois portugueses ainda em prova, após a passagem do ‘cut’ no sábado, completaram a ronda de hoje com 69 pancadas (-2), totalizando ambos 207 ‘shots’, seis abaixo do Par do traçado algarvio, e partilham a 60.ª posição do leaderboard, liderado pelo inglês Jordan Smith.

“As sensações foram boas. Tive dois momentos menos bons, mas no geral foi bom e estou contente com a atitude que tive, especialmente depois do buraco 7”, avançou Santos, após assinar cinco birdies (nos buracos 5, 10, 12, 13 e 15), um duplo-bogey no buraco 7 e um bogey no 18.

Mais eficaz nos greens e menos certeiro nas saídas, o profissional algarvio, de 40 anos, fechou a sua terceira volta consecutiva com 69 pancadas, revelando consistência num campo onde, considera, ser “sempre especial jogar.”

“Não drivei tão bem como sexta-feira, mas fui muito sólido, com exceção de dois buracos (7 e 18) em que falhei dois shots para o sítio errado. Nos últimos nove buracos comecei a sentir-me melhor nos greens e, daí, a diferença dos primeiros para os segundos nove”, explicou.

Assim como Ricardo Santos, que se revelou “surpreendido com o muito público” a acompanhar a formação dos jogadores da casa, Tomás Bessa ficou bastante agradado com o “grande ambiente” num “ótimo dia”.

“Foi um dia em que joguei muito bem. O dia em que joguei melhor do tee ao green. Saio com um sabor amargo, porque sei que poderia ter sido bem melhor, acho que acertei os 18 greens. Mas estou feliz com o meu jogo hoje”, sublinhou o profissional do Alps Tour.

Depois de uma segunda ronda um tanto irregular, o profissional de Paredes protagonizou uma penúltima volta mais sólida, com dois birdies nos buracos 7 e 17, e ganhou assim confiança para tentar concretizar o objetivo a que se propõe na reta final do único torneio português do DP World Tour.

“É fazer o meu melhor resultado, ou seja melhor do que as quatro pancadas abaixo do Par, o resultado do primeiro dia. Seria uma boa marca. Mas entro em campo sempre para dar o meu melhor, seja o que for, estou muito feliz por estar no fim de semana a jogar com estes grandes jogadores e é aqui que quero estar”, confessou Bessa.

Já Ricardo Santos, membro do Circuito Europeu, espera no domingo conseguir “manter a boa atitude e fazer uma volta baixa, sem cometer erros, para subir o mais possível na classificação.”

“Sinto-me a jogar bem e é uma questão de ter um pouco sorte”, frisou o algarvio, que ocupa o 160.º lugar no ranking do DP World Tour e precisa de ascender ao top-145 para aceder diretamente à fase final da Escola de Qualificação, em Terragona, onde poderá recuperar o cartão para 2023.

Já o líder, o inglês Jordan Smith, voltou a igualar o score da abertura e com uma exibição quase perfeita, não tivesse feito um bogey no buraco 18 a manchar os oito birdies (nos buracos 2, 3, 4, 8, 11, 12, 14 e 17) e o eagle no 15, conseguiu descolar do malaio Gavin Green, com quem partilhava o comando ao final dos 36 buracos iniciais.

Com um total de 191 pancadas, 22 abaixo do Par, o britânico vai partir para a derradeira volta do Portugal Masters, dotado de dois milhões de euros em prémios monetários, com uma vantagem de dois shots sobre Green e em boas condições de tentar conquistar o seu segundo titulo no DP World Tour, após a vitória no European Open em 2017.