Depois de 60 jogos seguidos - entre maio de 2021 e outubro de 2022 - em que foi utilizado na totalidade dos minutos, as lesões e os problemas físicos têm dificultado a prestação do penafidelense na presente temporada, prova disso são as suas ausências em dois jogos seguidos do Lille no início de 2023. Ainda assim é, à semelhança do que tem acontecido nas anteriores temporadas, peça importante no esquema tático de Paulo Fonseca.
Em entrevista ao jornal L'Équipe, o capitão do atual sétimo classificado da Ligue 1 começou por dizer que, aos 39 anos, "é a primeira vez que tenho um treinador que joga assim, com riscos na construção da jogada", explicando que a filosofia do técnico português "é colocar a bola no chão, criar problemas aos adversários e encontrar jogadores entrelinhas". Fonte assumiu que o Lille tornou-se "mais sólido na defesa com Paulo Fonseca".
Sobre uma eventual renovação de contrato, o capitão dos dogues revelou: "A minha relação com o presidente e o treinador é excelente. Não estou preocupado. Sinto que o presidente aprecia o que eu trago ao clube. Se continuarmos assim, não há razão para não nos prolongarmos". Ponto assente é o facto de José Fonte querer "permanecer ligado ao futebol, de ver os jogadores progredir e de contribuir com a (sua) experiência" no futuro.
“O Tiago (Djaló) é um jovem no cartão de cidadão (22 anos), mas está connosco há quatro anos. Tornou-se num jogador de outro nível que pode assumir mais responsabilidades. A novidade é o Leny e a qualidade que ele demonstra", disse o centra quando questionado sobre os seus jovens companheiros no centro da defesa.
Para o que resta da temporada, Fonte assume que o Lille ainda pode "vencer 11 ou 12 jogos, o que significa quase 80 pontos. Ficaríamos qualificados para a Europa". Já na Taça de França, o objetivo passa por "ir longe". De recordar que o Lille desloca-se a Lyon na próxima quarta-feira, para disputar os oitavos de final.