Paulo Fonseca explica palavras duras após o Reims: "Talvez a minha reação tenha sido demasiado forte"

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Paulo Fonseca explica palavras duras após o Reims: "Talvez a minha reação tenha sido demasiado forte"
Paulo Fonseca justificou declarações: "Só quis defender os meus jogadores"
Paulo Fonseca justificou declarações: "Só quis defender os meus jogadores"LOSC
Foi no final da última partida do Lille, com o Stade de Reims (1-1), que Paulo Fonseca, perante os assobios dos adeptos, teve palavras fortes na conferência de imprensa. "Se os adeptos não estão contentes, posso ir embora. Falem com o presidente", disse o treinador português do Lille.

Hoje, depois das declarações a quente na segunda-feira, Paulo Fonseca, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo de domingo, com o Troyes, para a Taça de França, explicou as suas palavras.

"Não quero esquivar-me ao que se passou. Estava frustrado com o jogo, descontente com a situação, e reconheço que talvez a minha reação tenha sido demasiado forte, talvez. Acho que todos compreendem, os adeptos também, a forma como jogamos e como estamos a construir o nosso projeto. Não vamos criar uma tempestade deste caso, temos de continuar todos juntos. E penso que no domingo os adeptos vão apoiar a equipa como sempre fizeram", afirmou Paulo Fonseca.

O treinador português de 49 anos, de resto, fez questão de referir que "provavelmente os adeptos" não o conhecem ao detalhe, daí a "tempestade" criada pelas suas palavras.

"Entendo a reação das pessoas, mas provavelmente os adeptos não me conhecem muito bem. Sou muito aberto a críticas, caso contrário não seria treinador. Por vezes, os treinadores precisam ouvir o que os adeptos têm a dizer", disse Paulo Fonseca, assumindo que foi "duro demais" mas deixando claro que o objetivo era "defender os jogadores" do Lille.

"Talvez tenha sido duro demais, mas disse o que sentia naquele momento. Só quis defender os meus jogadores, não criar um problema. Depois de um jogo frustrante ficamos mais suscetíveis, mas não tenho problema em reconhecer seja o que for. O que importa é que a equipa e os adeptos continuem unidos", apelou Paulo Fonseca.