"Ainda sinto aperto no coração pelas pessoas e por aquilo que sei que eles estão a sentir. É realmente um aperto que não sai. Só posso comparar à morte de um familiar próximo", afirmou o técnico, em declarações à RTP Madeira.
O treinador enumerou ainda possíveis causas para o desfecho desfavorável ao Marítimo, que desceu após 38 anos ao mais alto nível no futebol português.
"Por erros, por más decisões, por desconcentrações, por deslizes, por incompetência, seja ela de que ordem for e, muitas vezes, por erros de outras pessoas que não têm a ver connosco e que nos prejudicaram em muitos jogos", José Gomes.
"A responsabilidade no rendimento de uma equipa é como um bolo. Existem fatias para todos. Por muito que me tivesse custado, eu comi a minha parte. Sou responsável pelo que aconteceu", acrescentou.
"Não faltou nada. Seria uma enorme cobardia da minha parte, neste momento, dizer que estive sozinho, o que não é verdade, que a culpa não é minha, o que não é verdade", rematou.