Judoca Patrícia Sampaio quinta em Tashkent, Jorge Fonseca eliminado na estreia

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Judoca Patrícia Sampaio quinta em Tashkent, Jorge Fonseca eliminado na estreia

Judoca Patrícia Sampaio quinta em Tashkent, Jorge Fonseca eliminado na estreia
Judoca Patrícia Sampaio quinta em Tashkent, Jorge Fonseca eliminado na estreiaIJF
A judoca portuguesa Patrícia Sampaio (-78 kg) foi este domingo quinta classificada no Grand Slam de Tashkent, onde regressava à competição após lesão, bem como Rochele Nunes (sétima) e Jorge Fonseca, eliminado na estreia.

Patrícia Sampaio, que tinha sido bronze nos Europeus de Montpellier, e fazia este ano a sua primeira prova no circuito mundial, saiu da capital uzbeque com três vitórias e duas derrotas, depois de um percurso de grande exigência.

A judoca olímpica de Tomar, da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, teve um sorteio complicado, sempre com adversárias do topo mundial na categoria de -78 kg, as italianas Giorgia Stangherlin (15ª) e Alice Bellandi (segunda), a britânica Emma Reid (24.ª), a alemã Alina Boehm (sétima) e a francesa Fanny Estelle Posvite (14ª).

Sampaio, que é oitava no ranking, venceu Stangherlin, Reid e Boehm nos combates que disputou até aos quartos de final, mas depois cedeu nas meias-finais, diante da francesa Posvite, uma vez bronze em Mundiais e duas bronze em Europeus, e de Bellandi, bronze nos Mundiais de 2023.

A italiana é uma espécie de carrasco para a judoca lusa, que perdeu hoje pela sexta vez, com um terceiro castigo, o designado hansoku—make (penalização para infração grave ou acumulação de castigos), já no prolongamento (golden score).

No dia dedicado às categorias mais pesadas, a expectativa era grande para os também regressados de lesões Rochele Nunes (+78 kg) e Jorge Fonseca (-100 kg), mas a judoca do Benfica viu-se obrigada a desistir e o ex-bicampeão mundial perdeu na estreia.

Rochele Nunes, sexta do mundo e quarta favorita, começou por vencer a cubana Idalys Ortiz (29.º) e a uzbeque Fotima Kuramboeva (91.ª), mas nos quartos de final perdeu por ippon com a japonesa Ruri Takahashi (48.ª).

Um cenário que a deixava na repescagem, mas a judoca esteve sempre limitada depois de um toque num joelho ainda no primeiro combate e optou, contando com a treinadora do Benfica Ana Hormigo na competição, por não arriscar.

Por ser ano olímpico preferimos não agravar a situação ou ter uma lesão”, disse à agência Lusa Rochele Nunes, tranquilizando que está tudo bem, mas que, face ao pequeno toque no joelho, a opção foi sair de prova, de forma a não piorar.

Já Jorge Fonseca, que tal como Sampaio e Nunes, está em zona de apuramento olímpico, regressou em Tashkent, após uma ausência desde novembro, quando esteve nos Europeus de Montpellier, e depois de um ano com muitos problemas físicos.

O campeão mundial de 2019 e 2021 tinha na capital do Uzbequistão um adversário de exigência máxima, o russo Arman Adamian, campeão mundial em título e a competir como neutro, mas, pela quarta vez, não o conseguiu vencer.

Adamian pontuou para waza-ari logos aos 01.08 minutos e Fonseca nunca conseguiu anular a vantagem.

Em ano de Jogos Olímpicos, de Paris2024, a seleção tem em lugares virtualmente elegíveis, num apuramento que termina em junho, Catarina Costa (-48 kg), Telma Monteiro (-57 kg), sem competir desde novembro, após lesão grave nos Europeus, Bárbara Timo (-63 kg), Patrícia Sampaio (-78 kg), Rochele Nunes (+78 kg), Jorge Fonseca (-100 kg) e João Fernando (-81 kg), este último em lugar de quota continental.