Kvitova, bi-campeã de Wimbledon, cometeu 42 erros não forçados durante a partida, mas ainda conseguou salvar dois match points e levar o segundo set a tiebreak, antes de ceder.

"Houve um furacão à vista depois de estar a apenas um ponto da vitória e ter perdido aquele jogo", admitiu Kasatkina, sublinhando que "contra a Petra, o resultado não interessa, temos de estar preparadas para tudo".

"Estou muito feliz por ter mantido o meu foco no tiebreak", acrescentou.

O "furacão" não chegou e Kasatkina selou a vitória e a passagem às meias-finais, nas quais defrontará a espanhola Paula Badosa, que se superiorizou à brasileira Beatriz Haddad Maia por 7-6(5) e 7-5.

Kasatkina assumiu que pretende manter a consistência demonstrada no final de 2022 e, com isso, arrancar bem a nova temporada.

"É uma montanha russa. É por isso que acho espantosos os jogadores que conseguem manter-se no top-10 durante 10 anos ou durante toda a carreira. Sinto que manter este nível é muito difícil. Se relaxarmos, tudo vai por água abaixo", alertou a tenista russa, que há quatro anos já havia integrado o top-10, antes de cair no ranking e ter chegado a pensar desistir da modalidade.

A campeã olímpica Belinda Bencic, por seu lado, manteve-se em prova depois de levar a melhor sobre Caroline Garcia por 6-2, 3-6 e 6-4.

"O segredo foi segurar o meu serviço. Ambas servimos muito bem e é difícil responder contra ela, por vezes parece uma roleta russa", revelou Bencic, que marcou encontro com Veronika Kudermetova, que salvou cinco match points antes de triunfar diante da norte-americana Danielle Collins por 4-6, 7-6(5) e 6-1.

"Vamos recuar ao escalão júnior, conhecemos-nos desde então", vincou Bencic sobre Kudermetova, jogadora que defrontou já por nove vezes no circuito.

"É bom saber como ela joga, mas há condições diferentes em todos os torneios e, por isso, será um jogo diferente, não podemos comparar".