Se o Campeonato do Mundo de 2022 terminou com a bonita narrativa de ver Lionel Messi erguer a taça e juntar-se a Maradona no panteão dos inalcançáveis do futebol argentino, também existiu o reverso da moeda. Esta segunda-feira, o Bayern Munique deu conta de ataques racistas a Kingsley Coman.
“O Bayern condena veementemente os ataques racistas contra Kinglsey Coman. A família bávara está ao teu lado, querido King – o racismo não tem espaço no desporto ou na sociedade”, pode ler-se.
Lançado no segundo tempo, o extremo de 26 anos viu Emiliano Martínez defender o penálti no desempate que decidiu o título. Situação que os adeptos não perdoaram, pese embora ter sido dele a recuperação que dá início à jogada do 2-2, que obriga a partida a ir a prolongamento.
Situação semelhante já tinha acontecido no verão passado, mas com Bukayo Saka. O extremo do Arsenal falhou um penálti na final do Euro-2020 e foi alvo de insultos racistas nas redes sociais por parte de alguns adeptos ingleses.