Depois da sexta derrota na Premier League, no passado fim de semana, o Liverpool está já a 10 pontos de distância dos primeiros quatro lugares, numa altura em que se encontra praticamente a meio da época.
Ainda assim, Jurgen Klopp, que no ano passado renovou o seu contrato até 2026, rejeita atirar a toalha ao chão, assegurando que só sairá do clube caso seja mandado embora.
"Ou muda a posição do treinador ou mudam muitas outras coisas. Por isso, no que me diz respeito, não irei embora a não ser que alguém me diga que tenho de ir. Isso significa que haverá um momento em que talvez tenhamos de mudar outras coisas. Veremos, mas isso é algo para o futuro. Talvez no verão, não agora", apontou.
"Tenho tempo e espaço para pensar nisso. Agora temos de jogar melhor futebol", acrescentou.
O capitão Jordan Henderson, de 32 anos, Fabinho, de 29 e Thiago Alcantara, de 31, continuam como primeiras escolhas para o meio-campo mais envelhecido e experiente, mas Klopp negou estar a ser demasiado fiel à velha guarda do Liverpool.
"O problema é muito complexo. Temos um bom jogador, que fez muito boas coisas no passado, e depois vocês pensam que talvez esteja acabado. Se puderem ir buscar outro jogador para o substituir, isso fará sentido. Se não podem trazer ninguém, também não podem deixar sair ninguém. Essa é a questão", explicou.
Para além disto, o técnico germânico rejeitou ainda a ideia de que os jogadores mais antigos tenham deixado de o ouvir.
"Não estive muitas vezes numa situação destas, mas sei exatamente como tudo funciona quando as coisas não estão bem. Há uma lista de temas que são falados e um deles é que os jogadores já não ouvem o treinador. Na Alemanha dizemos que o treinador já não chega à equipa. Percebo que possa parecer isso em alguns momentos, mas não é o caso. Podem tirar isso da lista", vincou.