Ligas Europeias reafirmam insatisfação pelo alargamento do calendário internacional

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Ligas Europeias reafirmam insatisfação pelo alargamento do calendário internacional
Jacco Swart, diretor executivo da Associação de Ligas Europeias de futebol
Jacco Swart, diretor executivo da Associação de Ligas Europeias de futebolReuters
A Associação de Ligas Europeias de futebol reafirmou esta sexta-feira a insatisfação com a decisão da FIFA de “alterar unilateralmente” o calendário internacional, à revelia do organismo que representa os campeonatos profissionais europeus.

É uma loucura que os representantes dos organizadores das ligas não tenham sido sequer consultados quando a FIFA decide, unilateralmente, efetuar alterações numa matéria tão relevante como o calendário internacional”, lamentou o neerlandês Jacco Swart, diretor executivo da associação.

Swart assinalou que o alargamento do Campeonato do Mundo de 32 para 48 seleções, já a partir de 2026, bem como o novo formato do Mundial de clubes, que passará a ser disputado por 32 equipas em 2025, “afeta todas as ligas, mas com impacto diferenciado”.

Uma liga que tem 18 ou 20 clubes, alguns dos quais com possibilidade de disputarem o Mundial será mais afetada do que uma liga com 10 clubes, sem essa perspetiva”, observou Swart, em conferência de imprensa, após a 47.ª Assembleia Geral das Ligas Europeias, realizada em Riga.

O diretor executivo apontou o contrassenso de “as provas internacionais estarem a aumentar, mas a maioria das receitas continuar a ser gerada pelas competições domésticas”, o que confere à associação “motivos sérios para estar insatisfeita”.

O encontro serviu também para a analisar o modelo de distribuição de receitas da UEFA aos clubes não participantes nas provas continentais no ciclo 2024-2027, que manteve a tendência de crescimento em relação ao período anterior (de 5% para 7%) e mereceu o apoio do organismo.

A assembleia geral das Ligas Europeias aprovou também a inclusão de três novos membros da Direção (Escócia, Bélgica e Países Baixos), que se juntam a Pedro Proença, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, até ao fim do mandato em curso (2021-2025).

O organismo, que agendou as próximas assembleias gerais para Inglaterra e Alemanha, em 2024, aboliu em 2020 o cargo de presidente, que foi desempenhado pela última vez pelo sueco Lars-Christer Olsson.

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