A imprensa estatal chinesa, os políticos e os adeptos de Hong Kong reagiram com raiva quando o atacante argentino de 36 anos saiu do banco de suplentes três dias depois, num amistoso em Tóquio.

Desde então, Hangzhou e Pequim disseram que não receberão os jogos da Argentina programados para março.

"Li e ouvi muitas coisas que foram ditas depois do jogo em Hong Kong. Quis gravar este vídeo e dar-vos a versão verdadeira para que ninguém tenha de continuar a ler histórias falsas", disse Messi num vídeo publicado no Weibo.

"Ouvi pessoas dizerem que eu não queria jogar por razões políticas e muitas outras razões que são totalmente falsas. Se fosse esse o caso, nem sequer teria viajado para o Japão ou visitado a China, como já fiz muitas vezes. Desde o início da minha carreira que tenho uma relação muito próxima e especial com a China".

Messi repetiu o motivo da sua ausência do tão aguardado jogo contra um XI da Liga local em Hong Kong, a 4 de fevereiro.

"Como disse na conferência de imprensa, tinha um adutor inflamado e não pude jogar no primeiro jogo na Arábia Saudita, que foi quando o senti. No segundo jogo tentei jogar um pouco, mas piorou. Depois, na véspera do jogo (em Hong Kong), tentei treinar e esforcei-me por todos os que tinham vindo assistir ao treino".

"Senti-me um pouco melhor alguns dias depois e foi por isso que joguei um pouco no Japão para me preparar fisicamente para tudo o que estava para vir, porque precisava de jogar e recuperar o ritmo", concluiu.