Margem mínima, controlo máximo: Arsenal triunfa em Leicester (0-1), Leeds ganha oxigénio (1-0)

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Margem mínima, controlo máximo: Arsenal triunfa em Leicester (0-1), Leeds ganha oxigénio (1-0)
O remate de Martinelli que valeu a vitória do Arsenal
O remate de Martinelli que valeu a vitória do ArsenalAFP
Os líderes da Liga inglesa foram ao terreno de um Leicester em recuperação e conseguiram sair com os três pontos graças a um golo de Martinelli, numa partida em que permitiram apenas um remate dos foxes. Nos restantes jogos à mesma hora da 25.ª jornada da Liga inglesa, o penúltimo Leeds recebeu e venceu o lanterna-vermelha Southampton (1-0), o Everton voltou a pecar em casa com o Aston Villa (0-2) e o West Ham goleou e ganhou fôlego na receção ao Nottingham Forest (4-0).

Os gunners subiram ao campo com duas novidades: Zinchenko usou a braçadeira de capitão, numa altura em que se cumpre um ano de guerra na Ucrânia, e Trossard ocupou o lugar de Nketiah no onze de Arteta. 

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E o belga até marcou um belo golo, aos 26 minutos, mas o remate em arco ao ângulo foi anulado porque Ben White segurou a mão de Danny Ward quando o guarda-redes tentou socar a bola num pontapé de canto. O Leicester respondeu de imediato, Iheanacho isolou-se e marcou perante Ramsdale, mas estava fora de jogo.

A primeira parte foi de sentido único, mas até ao intervalo nada aconteceu. Foi preciso a cortar baixar e voltar subir para as redes abanarem. Logo no reatamento, Trossard ganhou a bola junto à linha lateral, esperou e lançou Gabriel Martinelli na área e o brasileiro, de ângulo apertado, rematou rasteiro e colocado. 

Os foxes tentavam responder, mas ficavam-se pelas meias oportunidades. Numa boa jogada individual de Barnes, Tete não chegou a tempo do desvio ao segundo poste. Na verdade, o Leicester só cresceu ofensivamente com as entradas de Vardy e Tielemans, aos 68 minutos, altura em que conseguiu fazer o primeiro remate na partida, aos 72, com Dewsbury-Hall a rematar de meia distância perto do poste.

Até lá, os gunners ainda viram um golo anulado por fora de jogo, um cabeceamento de Gabriel Magalhães e um remate de Zinchenko para boas defesas de Ward. Até ao apito final, poucos lances dignos de registo devido às várias paragens de tempo e ao controlo claro do Arsenal (70% de posse de bola, 8 cantos contra 0). Destaque para o regresso de Thomas Partey nos londrinos - Fábio Vieira ficou no banco - e Ricardo Pereira entrou nos foxes aos 85 minutos.

Estatísticas finais do encontro
Estatísticas finais do encontroOpta by Stats Perform

Inconsistência à mercê de um consistente

Vitória, derrota, vitória, derrota... O Everton parece não conseguir afastar os demónios de uma época terrível que cada vez mais cheira a despromoção. Na receção a um (re)composto Aston Villa, que ainda assim vinha de três derrotas consecutivas, os toffees apanharam um susto logo nos primeiros minutos, mas o quinto golo em cinco jogos consecutivos de Ollie Watkins não contou devido a fora de jogo.

Villa recuperou de 3 derrotas seguidas para ganhar, Everton não atina
Villa recuperou de 3 derrotas seguidas para ganhar, Everton não atinaFlashscore

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Diga-se que não foi por falta de esforço ou de oportunidades. O Everton, impulsionado pela massa adepta, carregou no jogo direto e colocou muitas dificuldades à defesa dos villains, mas na hora de fazer golo faltou confiança e acerto para bater um inspirado Emiliano Martínez.

Como quem não marca sofre, Gueye fez o favor de derrubar John McGinn dentro da área para comprovar a teoria. Chamado a converter estava, claro, Ollie Watkins. Com a história à sua frente, o avançado não perdoou e bateu Jordan Pickford, que minutos antes voou para negar o golo ao avançado com uma defesa espantosa.

Voltando a Watkins, tornou-se no primeiro jogador do Aston Villa a marcar em cinco jogos consecutivos na Premier League. Traídos pela esperança, os jogadores do Everton foram abaixo animicamente e ainda permitiram mais um golo, aos 82 minutos. Numa jogada coletiva começada na defesa, ainda que a ritmo muito lento, a bola chegou com facilidade aos avançados. Emiliano Buendia recebeu na área, encarou o defesa, simulou o remate que deixou dois adversários pregados ao relvado e perante Pickford fez o resultado final.

Estatísticas no final do encontro
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Danny Ings ao resgate

David Moyes sabia que tinha de ganhar ou havia uma grande probabilidade de fazer as malas para deixar o West Ham. A formação de Londres recebeu e goleou o recém-promovido Nottingham Forest por 4-0, com um bis de Danny Ings.

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O experiente avançado de 30 anos voltou a comprovar o porquê de continuar na Premier League apesar dos vários problemas físicos que o afetaram ao longo da carreira. Aos 70 minutos, apareceu no sítio certo para concluir o bom trabalho de Bowen, e, dois minutos depois, fez o mesmo a passe de Benrahma.

Em 10 minutos de tormenta para os Tricky Trees, Declan Rice também fez o gosto ao pé, aos 78, e Michael Antonio fechou as contas, aos 85.

Um Fi(rp)o de esperança

Em Leeds houve duelo de últimos. A equipa da casa, penúltima classificada à entrada para esta jornada, recebeu o lanterna-vermelha Southampton que mesmo depois de surpreender o Chelsea em Stamford Bridge (0-1), não conseguiu manter o nível exibicional. Talvez isto diga mais sobre a má forma dos Blues do que propriamente do mérito dos Saints, que depois dessa vitória em Londres anunciaram o interino Rubén Selles como treinador principal até ao final da época.

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Aos 77 minutos, Junior Firpo concluiu uma bela jogada coletiva no lado esquerdo do ataque, ainda assim com muitas culpas para o guarda-redes Bazunu. O remate com o pé direito do esquerdino saiu franco e enrolado, mas de alguma forma escapou das mãos do guarda-redes.

Classificação da Liga inglesa
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