Marta venceu o troféu da FIFA de melhor jogadora do mundo por seis vezes, entre 2006 e 2018, sendo uma das maiores inspirações do futebol feminino em todos os tempos.
Marta estará no mesmo patamar de Puskás, lenda do futebol húngaro, que dá nome ao prémio de melhor golo. Até este ano, desde 2009, a disputa acontecia entre homens e mulheres, com os representantes masculinos a vencerem sempre a distinção.
Esta segunda-feira, o brasileiro Guilherme Madrugada levou o prémio, ultrapassando Nuno Santos, do Sporting, e igualando dois compatriotas: Neymar em 2011 e Wendell Lira em 2015.
No palco da gala, Marta voltou a emocionar-se, lembrando a importância de receber tal homenagem em vida. A internacional brasileira deixou ainda em aberto a possibilidade de disputar, em julho, os Jogos Olímpicos de Paris.
"Já venci esse prémio seis vezes, mas isso aqui é muito mais especial. Quero que todas as mulheres possam ver um futuro promissor. Quero agradecer à FIFA e à comunidade do futebol pela homenagem que estou a receber em vida, ainda em atividade. E quem sabe, em ano de Jogos Olímpicos, poder jogar ainda mais uns", assumiu.