Mbappé pode sagrar-se bicampeão do mundo com apenas 23 anos

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mbappé pode sagrar-se bicampeão do mundo com apenas 23 anos
Mbappé e Deschamps procuram o segundo título mundial consecutivo
Mbappé e Deschamps procuram o segundo título mundial consecutivoAFP
O avançado francês Kylian Mbappé pode tornar-se no domingo bicampeão mundial de futebol aos 23 anos, ao ser um dos 10 jogadores da França que repete em 2022, no Catar, a presença de 2018, na Rússia.

Então com 19 anos, Mbappé ajudou os gauleses a chegar ao título, contribuindo com quatro golos, em sete jogos, um deles na final, com a Croácia (4-2), e dois nos oitavos, face à Argentina (4-3), que agora reencontra no jogo que vai decidir o título de 2022 em Lusail, no Catar.

Na presente edição, o jovem avançado somou mais cinco golos, em seis encontros, cotando-se como uma das grandes figuras da prova, e o seu melhor marcador, a par do argentino Lionel Messi, seu companheiro de equipa no Paris Saint-Germain.

Se chegar no domingo ao bis, Mbappé fica numa posição muito privilegiada para sonhar com a possibilidade de poder alcançar o brasileiro Pelé, que é o único tricampeão mundial da história do futebol, face aos triunfos de 1958, 1962 e 1970.

Com apenas 23 anos – completa 24 na terça-feira -, o 10 gaulês terá, em princípio, a possibilidade de disputar mais duas fases finais, em 2026, com 27 anos, e em 2030, com 31, sendo que não será impossível pensar numa quinta, em 2034, com 35.

Mbappé não é, porém, o único que, vencendo no domingo, poderá ambicionar com o tri, pois Ousmane Dembélé, com 25 anos, Benjamin Pavard e Lucas Hernández, com 26, Varane e Aréola (ainda sem jogos em Mundiais), com 29, e mesmo Griezmann, com 31, podem ter, pelo menos, mais uma oportunidade, dentro de quatro anos.

Por seu lado, Lloris (35 anos), já o mais internacional de França, com 144 internacionalizações, e Mandanda, que com 37 anos e 247 dias se tornou, face à Tunísia, o mais velho de sempre a representar os gauleses, terão de contentar-se com o bis.

Antes de pensarem no tri, os 10 franceses que repetem 2018 têm primeiro de chegar ao segundo título, o que, a acontecer, os colocará lado a lado, no segundo lugar do ranking, apenas atrás de Pelé, com outros 20 jogadores.

Nesta posição, seguem um total de 15 brasileiros, 13 dos quais companheiros de equipa do rei nas edições de 1958 e 1962, casos dos craques Garrincha, Zagalo, Gilmar, Didi ou Vavá.

Após a Rimet, arrebatada em 1970, ainda bisaram Cafú, único jogador que marcou presença em três finais (1994, 1998 e 2002), e Ronaldo, segundo melhor marcador da história dos Mundiais, com 15 golos, ambos vencedores em 1994 e 2002.

Entre os bicampeões mundiais, constam ainda quatro italianos (Giuseppe Meazza, Giovanni Ferrari, Eraldo Monzeglio e Guido Masetti), que ganharam em 1934 e 1938.

O único jogador sem ser brasileiro ou italiano na lista é o central argentino Daniel Passarella, que capitaneou a equipa em 1978 e viu do banco Diego Armando Maradona levar os albi-celestes ao cetro em 1986.