Único ciclista a vencer por três vezes a prova (e logo de forma consecutiva), Figueiredo repetiu triunfo no alto de Montejunto, concluindo em 04:52.37 horas a ligação de 185,8 quilómetros com início na Lourinhã, mas ainda assim não foi capaz de defender o título, agora pertença de Mauricio Moreira.
O uruguaio até esteve envolvido numa queda à entrada para a subida ao Alto de Montejunto, mas conseguiu recuperar a tempo de segurar a amarela e de se tornar no primeiro estrangeiro a erguer o troféu desde 2016, depois de cortar a meta a seis segundos de Fred, com o russo Artem Nych a ser terceiro, a oito.
Os homens da Glassdrive-Q8-Anicolor não só ocuparam os três primeiros lugares da terceira e última etapa, como subiram aos três degraus do pódio: ‘Mauri’ foi primeiro, Nych segundo a 29 segundos, e o tricampeão acabou em terceiro, a 37.
As primeiras movimentações na etapa rainha da prova aconteceram pouco depois da passagem na primeira meta volante, mas a fuga só pegou à segunda, com oito ciclistas a distanciarem-se.
A iniciativa foi totalmente anulada no início da subida ao Alto de Montejunto, pouco depois do quilómetro 170, altura em que Moreira caiu e Figueiredo se isolou, repetindo a receita de anos anteriores, ainda assim insuficiente para destronar o seu colega uruguaio.
O campeão em título da Volta a Portugal conquistou este domingo a segunda corrida por etapas de uma época em que ganhou o Grande Prémio O Jogo e também a Clássica da Primavera, deixando excelentes indicações sobre o seu estado de forma a menos de um mês do arranque da prova rainha do calendário nacional, agendada entre 09 e 20 de agosto.
Já o vice-campeão da passada Volta levou para casa a geral dos pontos e da montanha, com a Glassdrive-Q8-Anicolor a vencer por equipas.
Nas restantes classificações, Daniel Dias (Credibom-LA Alumínio-Marcos Car) manteve a liderança nas metas volantes e Afonso Eulálio (ABTF-Feirense) segurou o triunfo na juventude.