"Acho que Miami vai voltar a ser algo diferente. Agora vai ser sobre a pista. Penso que o rendimento - Mercedes, Ferrari e Aston Martin - está tão próximo que cada fim de semana vai ser diferente, fazendo com que uma das equipas esteja um pouco à frente, dependendo das características", refletiu Fernando Alonso após a corrida em Baku.
"Ainda não sei se Miami vai ser bom para nós ou não. Se estiver tão quente quanto deveria estar e houver muita degradação, isso normalmente é uma boa notícia para nós", acrescentou.
Apesar de reconhecer que o seu carro teve "um desempenho inferior ao das três primeiras corridas, com problemas de DRS também", o piloto nascido em Oviedo também não ficou muito longe dos lugares cimeiros. "Mesmo com todos os inconvenientes, ficámos a um segundo de Charles Leclerc".
O que significa que a Aston Martin não tem estado de braços cruzados, longe disso. "Nunca desistimos aos domingos".
Companheirismo nunca antes visto
A relação entre Alonso e o seu companheiro de equipa, Lance Stroll, é uma raridade no mundo competitivo da Fórmula 1, onde o seu primeiro rival é aquele que equipa como tu e está do outro lado da garagem. Mas na equipa verde, não parece ser esse o caso.
O canadiano, como se ouviu no rádio, disse aos engenheiros, quando estava atrás do espanhol, que não o ia atacar, para se manterem calmos. Algumas voltas mais tarde, o espanhol retribuiu o favor dizendo aos seus técnicos que a sua distribuição de travagem funcionava muito bem e que dissessem ao canadiano para a aplicar no seu carro.
O chefe de equipa Mike Krack congratulou-se com estas mensagens e com o bom ambiente entre os dois. "É fantástico. Eles mostram a sua maturidade. Perceberam que os nossos rivais não são o carro verde, por isso, se mantivermos esta harmonia entre os dois, só teremos a ganhar a longo prazo".