Verstappen satisfeito com "compromisso", Leclerc filosófico depois do primeiro pódio

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Verstappen satisfeito com "compromisso", Leclerc filosófico depois do primeiro pódio
Max Verstappen, da Red Bull, terminou no segundo lugar em Baku
Max Verstappen, da Red Bull, terminou no segundo lugar em Baku
Reuters
O duplo campeão mundial de Fórmula 1, Max Verstappen (25 anos), encontrou o lado bom da história ao terminar em segundo lugar, com o companheiro de equipa da Red Bull, Sergio Pérez (33), a vencer o Grande Prémio do Azerbaijão, este domingo.

O terceiro segundo lugar da equipa em quatro corridas nesta temporada deixou Verstappen com seis pontos de vantagem sobre o mexicano na luta pelo título.

O piloto neerlandês largou na primeira fila em Baku, assumindo a liderança de Charles Leclerc, da Ferrari, na quarta volta, mas indo para a box pouco antes de o safety car ser acionado.

Pérez, que ainda não tinha ido às boxes e podia fazê-lo sem perder posição, aproveitou ao máximo a sua boa sorte.

Verstappen disse que tinha estado a fazer experiências durante toda a corrida com as definições do volante, à procura de um melhor equilíbrio no carro.

"Na verdade, acho que encontrei um bom compromisso no final da corrida, porque acho que as minhas últimas 10 voltas foram muito mais fortes. E senti-me muito mais feliz com o carro, com a forma como tudo se estava a comportar", disse Verstappen.

"Por isso, acho que, no cômputo geral, posso estar bastante satisfeito com o segundo lugar", acrescentou o vencedor da corrida do ano passado.

"Quer dizer, é claro que queremos sempre ganhar, certo? Mas penso que, por vezes, é preciso este tipo de fins-de-semana para aprender e compreender melhor o carro, o que o carro precisa para ser mais rápido. E, por vezes, num circuito de rua como este, isso revela-se realmente importante. Por vezes, este tipo de coisas pode ficar um pouco escondido numa pista normal devido à downforce e ao comportamento geral do carro. Por isso, talvez este tenha sido um bom dia para seguir em frente", explicou o bicampeão do mundo.

"Terceiro foi o melhor que a Ferrari conseguiu", diz Leclerc

A Ferrari ainda é muito lenta para vencer e o terceiro lugar, atrás dos Red Bull, no Grande Prémio do Azerbaijão, foi o melhor que poderiam alcançar, defendeu Charles Leclerc, depois de garantir a primeira aparição no pódio da sua equipa na temporada de Fórmula 1.

Leclerc partiu da pole position e terminou em segundo no sprint de sábado, a partir da mesma posição na grelha, mas não conseguiu manter-se na frente durante mais de três voltas.

O pódio no Grande Prémio do Azerbaijão
Reuters

"Foi o máximo que consegui fazer hoje, ou que conseguimos fazer como equipa", disse o monegasco, que terminou 21 segundos atrás do vencedor da corrida, Pérez, no que ele disse ser a sua corrida "mais solitária de sempre".

"A estratégia foi muito boa, tudo foi muito bom, mas hoje não temos ritmo suficiente no carro para lutar com os Red Bull. E também a Aston Martin parece ter um carro mais forte do que nós. Foi um bom esforço para nos mantermos na frente do Fernando (Alonso), mas no final é assim. A realidade é que temos muito trabalho a fazer para voltarmos à vitória", afirmou Leclerc.

O monegasco tinha chegado a Baku com uns escassos seis pontos nas três primeiras corridas, graças a duas desistências, mas saiu com um total de 28. O colega de equipa espanhol Carlos Sainz terminou em quinto.

A Ferrari tem actualizações na calha, planeadas para a sua corrida caseira em Imola, em maio, mas Leclerc disse que esperava pequenos passos em vez de milagres.

O chefe de equipa Fred Vasseur disse que o fim de semana foi um impulso moral para a equipa.

"Para a motivação foi importante. Temos de tirar o melhor partido do fim de semana. Penso que numa volta (de qualificação) o ritmo estava lá e agora temos de melhorar um pouco no longo período", afirmou o francês.