O dinamarquês teve 25 segundos adicionados ao seu tempo e acabou em 18.º e último na pista, depois de atrasar Lewis Hamilton, da Mercedes, e Yuki Tsunoda, da RB, numa luta pelo oitavo e último ponto.

Os comissários desportivos não ficaram impressionados com as atitudes de Magnussen nem com a sua explicação e convocaram-no, bem como ao representante da equipa, para uma reunião por "alegado comportamento antidesportivo".

"Todas as penalizações foram bem merecidas, sem dúvida. Mas tinha de fazer o jogo. No início da corrida ganhei muitas posições e estava em P8, protegendo-me bem do Lewis porque tinha DRS do Nico (em sétimo) e tinha um bom ritmo. Depois, o Nico cortou a chicane e eu perdi o DRS e o Nico podia ter-me devolvido o DRS para me proteger, porque assim teríamos ficado facilmente em P7 e P8", disse Magnussen à Sky Sports.

"Em vez disso, eu fiquei realmente vulnerável a Lewis... Tive que criar a lacuna como fiz em Jeddah e começar a usar essas táticas estúpidas que eu não gosto de fazer, mas no final do dia fiz o meu trabalho como um jogador da equipa e Nico pontuou porque eu consegui essa diferença para ele", acrescentou.

Por seu lado, Hamilton aceitou a explicação de Magnussen e considerou o incidente como parte de uma dura corrida.

"Fizemos uma boa corrida. Um pouco no limite, mas é isso que eu adoro Adoro corridas duras. Não fiquei frustrado nem nada. É isso que se faz para trabalhar em equipa", disse Hamilton à Sky Sports.

Na Arábia Saudita, em março, Magnussen recebeu duas penalizações de 10 segundos antes de travar os pilotos atrás de si para criar uma diferença suficientemente grande para que Hulkenberg na frente pudesse ir às boxes e garantir o primeiro ponto da equipa na campanha.

A Haas, de propriedade norte-americana, décima e última na classificação geral em 2023, é sétima na classificação com sete pontos em seis GP até agora. Hulkenberg, que vai juntar-se à Sauber no final do ano, somou seis desses pontos.