A equipa com motor da Mercedes está no sétimo lugar na classificação dos construtores, mas empatada em pontos com a Haas, oitava classificada, e com apenas dois de vantagem para a Alfa Romeo.

"É o carro que temos e é isso. Ao contrário da Haas, que penso ser um adversário feroz, não temos mais nada para o resto do ano. Por isso, temos de tentar ganhar os pontos que vão estar disponíveis para nós quando estiverem disponíveis", disse aos jornalistas durante o Grande Prémio dos Países Baixos.

Vowles aceitou que a Williams pode perder para os rivais a curto prazo, mas disse que a equipa está a tentar ser mais competitiva a longo prazo.

"Neste momento, estamos numa luta feroz pelo décimo, nono, oitavo e sétimo lugares. Quero que a equipa, para eles e para mim também, esteja numa batalha feroz pelas posições acima disso", disse.

"Não se pode fazer isso desenvolvendo constantemente o que se tem no momento. Faz-se isso pensando no futuro, e isso terá um custo associado, potencialmente recuando durante um ano, mas para avançar novamente no futuro", vincou.

Embora as regras estejam estáveis entre este ano e o próximo, Vowles afirma que há demasiadas coisas que a equipa precisa de mudar para 2024.

"Prefiro concentrar-me em desmontar sistemas e reconstruí-los, em vez de tentar fazer o possível", acrescentou.

Vowles disse que o piloto tailandês nascido na Grã-Bretanha, Alex Albon, tem potencial para ganhar corridas, enquanto o estreante norte-americano Logan Sargeant, cujo futuro na F1 continua incerto, tem de continuar o seu desenvolvimento e a reduzir a diferença para o colega de equipa.

"O ritmo de aprendizagem tem de aumentar agora. Ele está ciente de tudo isso, e acho que ele tem uma maturidade enorme além da sua idade", finalizou