Jet-lag do circo da Fórmula 1 acaba este fim de semana no GP de Abu Dhabi

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Jet-lag do circo da Fórmula 1 acaba este fim de semana no GP de Abu Dhabi

Max Verstappen venceu 18 das 21 corridas que disputou esta época
Max Verstappen venceu 18 das 21 corridas que disputou esta épocaAFP
Apenas cinco dias depois de vencer em Las Vegas, Max Verstappen vai subir para o seu Red Bull pela última vez este ano a partir de sexta-feira, com o propósito de aumentar o seu recorde de vitórias numa só temporada, fechando com chave de ouro a época que termina com o GP de Abu Dhabi.

Tal como o resto do circo de Fórmula 1, o tricampeão mundial vai estar cansado e provavelmente numa luta com o jet lag devido à diferença horária de 12 horas após quatro corridas consecutivas nas Américas.

A vitória de Verstappen no circuito de rua iluminado por néon de Las Vegas foi 18.ª em 21 corridas esta temporada e a 53.ª da carreira. Com isso, igualou o tetracampeão Sebastian Vettel no livro de recordes e apenas Michael Schumacher, com 91 vitórias, e Lewis Hamilton, com 103, estão à sua frente.

Com o companheiro de equipa Sergio Perez a terminar em terceiro, atrás de Charles Leclerc, da Ferrari, o resultado no Nevada confirmou a primeira dobradinha da Red Bull no campeonato de pilotos, à frente de Hamilton, da Mercedes, confirmando o título de constutuores da equipa com mais de 400 pontos de vantagem, para uma dobradinha memorável.

É a primeira vez, desde 2015, que os três primeiros lugares na corrida pelo título de pilotos são definidos antes da última corrida da época.

Lutar pelos restos

O facto de nenhuma outra equipa ter ainda conquistado 400 pontos - em comparação com o total atual de 822 da Red Bull - expressa claramente a vantagem que construíram este ano.

Como resultado, a maior parte das atenções no circuito de Yas Marina vai estar voltada para as disputas entre as restantes equipas, com a Mercedes a defender o segundo lugar de construtores, com 392 pontos, contra 388 da Ferrari, e a McLaren numa luta semelhante com a Aston Martin pelo quarto lugar.

Para as equipas, as posições finais valem milhões em prémios monetários, enquanto que, na competição dos pilotos, tudo se resume à ambição pessoal e ao orgulho, com os dois pilotos espanhóis da Fórmula 1, Carlos Sainz, da Ferrari, e o seu compatriota bicampeão Fernando Alonso, da Aston Martin, empatados com 200 pontos.

Sainz tem vantagem porque venceu uma corrida nesta temporada, mas ambos podem ser vulneráveis aos esforços de Lando Norris, da McLaren, sexto com 195, e Charles Leclerc, da Ferrari, sétimo com 188, se não conseguirem um bom desempenho ou forem forçados a desistir.

A Red Bull e o campeão do mundo Max Verstappen fizeram com que as outras equipas parecessem de segunda categoria esta época
A Red Bull e o campeão do mundo Max Verstappen fizeram com que as outras equipas parecessem de segunda categoria esta épocaAFP

Para o chefe de equipa da Mercedes, Toto Wolff, este é um fim de semana crítico.

"A Ferrari reduziu a diferença no campeonato de construtores para apenas quatro pontos e estamos prontos para dar o nosso melhor em Abu Dhabi para chegar ao topo", disse, ressalvando que que a inconsistência da equipa e o azar com incidentes os prejudicaram em Las Vegas.

"Eles (Ferrari) têm mostrado uma boa forma recentemente, mas sabemos que não maximizámos o nosso desempenho nas últimas corridas. Vai ser uma luta renhida e esperamos poder terminar a época com um desempenho forte e na frente", apontou.

Em boa forma, a corrida de domingo sob os holofotes verá Verstappen começar como favorito num circuito onde ganhou todas as corridas desde 2020. O seu triunfo inaugural na Yas Marina encerrou uma série seis vitórias consecutivas da Mercedes, quatro delas de Hamilton, que pode voltar a celebrar este fim de semana.

No entanto, o sete vezes campeão vai estar ausente da primeira sessão de treinos de sexta-feira, com o piloto júnior Frederik Vista a aparecer pela segunda vez no palco principal da Fórmula 1, tendo já substituído George Russell no treinos livres do México como parte da obrigatoriedade que as equipas têm de dar uma oportunidade aos novatos.