Sextos nos Mundiais de 2021 e 2022, os dois irmãos voltaram a ficar no top 10 desta disciplina olímpica, amealhando mais pontos para a qualificação olímpica, após esta terça-feira conseguirem oito pontos na prova.
Na corrida de duplas, com um revezamento constante entre os dois ciclistas, sempre na pista ao longo das 120 voltas e com 10 sprints passíveis de pontuação, a grande movimentação foi a 15 voltas do final, quando conseguiram vencer o nono sprint.
Os vice-campeões europeus da disciplina olímpica em 2020 ficaram longe das medalhas numa corrida demasiado fechada, com poucas tentativas de voltas de avanço (que valem 20 pontos) e seis desistências.
Os neerlandeses Jan Willem Van Schip e Yoeri Havik sagraram-se campeões do mundo, com 37 pontos, após um sprint final em que a Bélgica caiu de segunda para quarta, ultrapassada pela Grã-Bretanha (Oliver Wood e Mark Stewart), segunda com 35 pontos, e a Nova Zelândia (Aaron Gate e Campbell Stewart), terceira com 34 pontos.
O processo de qualificação contempla, para as duplas apuradas no madison, que um atleta possa também participar no concurso do omnium, e coloca uma ponderação determinante no ranking de apuramento olímpico para Paris2024 nestes Mundiais.
Antes, a corrida feminina de pontos rendeu a Daniela Campos o oitavo lugar, melhorando 11 posições em relação à estreia em Mundiais seniores, em Saint-Quentin-en-Yvelines2022.
Depois de uma primeira metade mais conservadora, a jovem de 21 anos acabou a pontuar em três sprints, incluindo no último, cuja pontuação conta a dobrar.
Contas feitas, os cinco pontos amealhados valeram-lhe o oitavo posto numa tabela encimada pela belga Lotte Kopecky, que, com 39 pontos, chegou ao sexto título mundial da carreira na pista, o segundo em Glasgow2023 depois da eliminação.
Abaixo da belga de 27 anos, uma das sensações do ciclismo mundial entre a estrada e os feitos como ‘pistard’, ficou a australiana Georgia Baker, segunda com 31 pontos, e a japonesa Tsuyaka Uchino, terceira com 14 pontos.