Pedro Proença foi o anfitrião do encontro, que contou igualmente com as presenças de Helena Pires e Filipe Pais, Diretora Executiva e Chefe de Gabinete da Direção da Liga Portugal, respetivamente.
“Foi uma reunião muitíssimo positiva. Recebemos, pela primeira vez, a Associação Nacional dos Delegados de Futebol, depois de um périplo que a própria associação já iniciou e, quando foi solicitada esta reunião, dissemos presente. Para nós a figura do delegado é absolutamente vital, naquilo que é o novo enquadramento do futebol em Portugal, desempenhando um papel preponderante e tão importante como jogadores, treinadores e árbitros. Portanto, foi nossa obrigação receber esta recém-associação, na qual depositamos absoluta confiança”, começou por dizer Pedro Proença.
“O delegado é uma figura que está a emergir e acredito que rapidamente consigam o reconhecimento de outros parceiros, num caminho sem retrocesso. E, naquilo em que a Liga puder ser útil, ajudaremos no que for preciso para que esta figura possa ser reconhecida, dado que o delegado representa um papel preponderante no desenvolvimento das competições profissionais. Numa primeira fase, que seja reconhecido enquanto agente desportivo, algo que é fundamental que aconteça, e que a figura do delegado, desde o futebol distrital ao internacional, seja igualmente reconhecida pelo princípio maior da meritocracia”, concluiu o presidente da Liga Portugal.
Por outro lado, Paulo Renato, Presidente da ANDF, que se fez acompanhar pelo vice-presidente Ricardo Coelho, revelou o percurso que tem sido feito desde o nascimento desta associação, deixando também algumas linhas orientadores sobre o futuro desta recém-criada organização.
“A ANDF está a dar os seus primeiros passos. Começámos por apresentar o nosso projeto ao IPDJ e à FPF e agora fomos recebidos pelo futebol profissional, a quem apresentámos as nossas ideias e onde fomos muito bem recebidos pelo presidente Pedro Proença. Temos objetivos em comum, sempre na defesa e valorização do papel do delegado, nas competições organizadas pela Liga, FPF e Associações Distritais, sendo que estas são a base do Futebol português. Temos, por isso, de protocolar as nossas ideias com estas instituições, no sentido de desenvolver o estatuto de carreira do delegado, percorrendo todos os níveis rumo a uma bolsa que dê acesso às competições da UEFA e da FIFA, terminando na aceitação da nossa associação como sócia ordinária em Assembleia Geral da FPF”, perspetivou.