"É um caso complicado. Conheço-o e tenho apreço por ele. Em todo o caso, para os seus companheiros, é muito difícil. Quero que a justiça faça o seu trabalho. Até que me digam que o fez, há que esperar", sublinhou Gerard Piqué.
Dani Alves, recorde-se, está detido desde janeiro em Barcelona, acusado de violação de uma jovem, aguardando data para o julgamento que, segundo o El Mundo, deve ser anunciada em breve, estando em cima da mesa uma pena de oito a dez anos de prisão efetiva.
"O fácil é dizer que é culpado. Quero esperar que o juiz o diga e há que aceitar aquilo que ele disser. E ajudar a vítima durante o processo. É muito complicado. Quando a notícia saiu... eu, como antigo companheiro, tive a sensação de que não o conhecia. Fiquei em estado de choque, porque pensei que tínhamos partilhado tudo. Olhas para ele e nunca pensas que isto possa acontecer", recordou.
Apesar disso, Piqué não esconde que, caso se comprove o delito, há que ter mão pesada. "Se aconteceu, é preciso ser-se duro com ele. Eu seria até mais duro do que a justiça já é", assegurou, sublinhando que "temos de nos respeitar uns aos outros, homens e mulheres".
"Quem me dera que isto não acontecesse no mundo. Eu seria inflexível e duro se isto acontecesse, como parece ter acontecido", reforçou.