Portugal procura afastar fantasmas recentes e rumar aos quartos

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Portugal procura afastar fantasmas recentes e rumar aos quartos
Em 25 jogos, Portugal venceu nove e a Suíça 11
Em 25 jogos, Portugal venceu nove e a Suíça 11
AFP
Portugal procura na terça-feira, diante da Suíça, afastar os fantasmas das últimas três edições do campeonato do Mundo de futebol e garantir uma vaga nos quartos de final, depois de um desempenho preocupante com a Coreia do Sul.

O desaire de sexta-feira (1-2), na derradeira jornada do Grupo H, trouxe à tona vários dos problemas que têm a afetado a seleção nacional no Catar – mas que já vêm de trás -, nomeadamente a irregularidade exibicional durante os 90 minutos de um jogo e a incapacidade para corresponder efetivamente ao talento dos jogadores que compõem o elenco luso.

Apesar de ter assegurado o primeiro posto e o consequente apuramento logo à segunda ronda, com um triunfo sobre o Uruguai (2-0), a equipa das quinas revelou dificuldades em segurar as vantagens diante do Gana (3-2), na estreia, e dos uruguaios (2-0), e os predicados escassearam ainda mais frente aos sul-coreanos, que aproveitaram para carimbar a passagem.

Ainda assim, nem a liderança nem o apuramento fugiram e Portugal vai agora protagonizar nos oitavos um duelo europeu com a Suíça, formação que sobreviveu a um Grupo G que tinha Brasil, Sérvia e Camarões, e que, na derradeira jornada, ficou à distância de um golo de assegurar a primeira posição, conquistada pelos brasileiros.

Na mira lusa está a primeira presença nos quartos de final desde 2006, em que atingiu as meias, sendo que nas três presenças seguintes, em 2010, 2014 e 2018, o melhor que conseguiu foi chegar precisamente aos oitavos na África do Sul e na Rússia. Pelo meio, ficou-se pela fase de grupos no Brasil.

Histórico desfavorável

A seleção portuguesa de futebol enfrenta pela primeira vez numa fase final do Mundial a Suíça, de quem tem algumas más recordações do passado, desde logo do último embate, para a Liga das Nações. Em Genebra, num embate disputado em 12 de junho, um golo apontado por Haris Seferovic, jogador emprestado pelo Benfica ao Galatasaray, deu o triúno aos helvéticos (1-0) e revelou-se determinante para Portugal ficar, em setembro, fora da Liga das Nações.

Ainda assim, o passado recente até é risonho para a formação das quinas, por culpa do 2-0 na Luz, em 2017, que valeu um lugar no Mundial de 2018, do 3-1 no Dragão, de 2019, com direito a apuramento para a final da primeira edição da Liga das Nações, e do 4-0 em Alvalade, já em 2022, na segunda jornada da terceira edição da mais recente prova da UEFA.

Não fosse o desaire em Genebra e Portugal poderia, eventualmente, ter igualado os 10 triunfos dos helvéticos, mas poderá aproximar-se na terça-feira, sendo que, para tal, tem de ultrapassar um conjunto que só perdeu para o Brasil (1-0) na poule G, tendo batido os Camarões (1-0) e a Sérvia (3-2). Ao nível de igualdades, são cinco, e, no que respeita aos golos, verifica-se uma igualdade a 34.

De resto, os lusos só no final da década de 80 começaram a virar o histórico desfavorável, mais precisamente em 26 de abril de 1989, com o primeiro triunfo em jogos oficiais ante os helvéticos (3-1), num embate de qualificação para o campeonato do Mundo de 1990.

O 26.º encontro entre lusos e helvéticos está agendado para terça-feira, pelas 19:00 (em Lisboa), em Lusail, naquele que é o maior palco do Mundial-2022, no Catar.