"(Teve medo que o golo não aparecesse?) Hoje não, não sei explicar porquê, houve outros jogos que sim, hoje não, sentia que íamos ganhar o jogo. Aequipa estava bem, mesmo a falhar ocasiões teve sempre uma atitude muito positiva. Acreditámos sempre, até ao último minuto e é uma vitória claramente justa de uma equipa que trabalhou muito, contra um Portimonense que sabe muito bem bloquear o jogo, mas mesmo assim nós controlámos as transições do Portimonense e as bolas paradas. Fomos muito competentes, foi um jogo muito bom da equipa do Sporting", atirou, frisando a boa exibição em termos defensivos depois de mais um jogo sem sofrer golos: "Tirando a parte final, em que existiu algum nervosismo e o Portimonense criou duas situações em que o Adán esteve muito bem. Controlámos sempre muito bem o jogo e, portanto, revela qualidade da equipa na parte defensiva. Não só na ofensiva. Não sofremos golos e não deixámos o Portimonense criar muitas ocasiões".
A entrada de Paulinho acabou por ser um ponto-chave no jogo. O internacional português jogou ao lado de Chermiti, sinal de uma possível parceria na frente?
"Sempre soubemos que eles podem jogar juntos. Mas vamos trocar os jogadores consoante das características do jogo. Quando for preciso estarão os dois na área, quando não for preciso jogará um e já tivemos situações esta época em que não jogou nenhum deles. Portanto é bom ter alternativas para mudar as referências aos adversários", atirou.
Por último, Rúben Amorim não quis falar das cinco mudanças no onze do Sporting como um sinal de poupança para o duelo com o Arsenal.
"A nossa prioridade é sempre o campeonato, não mudou, não muda nada. O nosso caminho tem de ser pelo campeonato, uma competição em que temos uma obrigação daquela que temos na Europa. Obviamente que vamos jogar para ganhar contra o Arsenal,, mas eu nunca pouparia jogadores numa fase tão importante como esta, na qual temos de vencer jogos. As mudanças são feitas porque os jogadores trabalham bem, pelas características do jogo e todos os jogadores do Sporting, sejam os mais velhos ou os mais novos, têm de estar preparados para numa semana jogar e na outra não, não alterando a dinâmica da equipa. Hoje foi prova disso", concluiu.